ENTRE O SAGRADO E O PROFANO
«Homenagem a Frei Mário Branco»
Tu foste, bom Frei Mário, a estrela cintilante
Que sempre iluminou a aurora e o caminho,
Por onde este meu estro trilhou devagarinho
Num horizonte azul tão perto e tão distante…
Entre o sagrado e o profano, assaz certinho,
Ousei por bem caminhar, ainda qu´ hesitante,
Sempre co´ os olhos postos na tua luz brilhante
Inspirando-me no teu exemplo e no teu alinho.
E filho doutra estrela – mãe Augusta admirável (!)
Que abençoou as minhas águas baptismais –
(Nenhum estado d´ alma me exigiria mais…)
Me fizeste aceitar um Destino tão afável.
Entre o sagrado e o profano, é bem notória
A aura que herdei, e que sigo por encanto
Na bela arte poética, em toda a ampla história,
Cuidando ser, e sempre assim, este meu Canto.
Ó meu Vate e meu Mestre, por tua afabilidade
Que eu seja digno desta Crença e Liberdade!
Frassino Machado
In INSTÂNCIAS DE MIM