Acróstico ao Dia do Soldado
Destemido, valente e lutador na defesa desta nossa sociedade,
Incompreendido nesta sua diária/árdua e incansável batalha,
Arguto ao promover a segurança, está sempre alheio à banalidade!
Dócil, amigo quando preciso, mas valente por nunca temer a metralha...
Orgulhoso da farda que enverga, jamais se deixa levar pela vaidade!
Solitário por ser – nesta luta – um incompreendido e nobre batalhador,
Ostenta no seu peito o orgulho por lutar, sem trégua, pela paz sonhada,
Lábaro que almeja hastear nos mastros dos corações cheios de amor.
Dedicando a vida pela sociedade... que não reconhece sua dor sofrida,
Açoita-lhe com palavras que ferem mais que o látego – causando a dor
Da incompreensão d’uma sociedade ao negar-lhe um abraço e a guarida!
Orgulhe-se por ser um Soldado que luta pela Paz, como todo sonhador!
*********
Soldado:
Soldado! Sabe Soldado, que eu não gostaria que você existisse entre os seres que se dizem humanos? Sabe Soldado, que eu adoraria que a sua presença não se fizesse tão necessária entre nós? Mas, entendo que seria utópico imaginarmos o mundo sem você! Sabe, por quê? Porque você é o Atestado de Idiotice de toda a humanidade!
Há sobre você, Soldado, uma sociedade que lhe cobra lisura profissional, honestidade, ética e ilibado caráter, coisas que nem ela possui – mas cobra de você! A sociedade – se você não existisse Soldado – já estaria de há muito, diga-se, extinta.
Lamento saber que todas as nações do mundo gastam incalculáveis fortunas, para manter os seus exércitos na proteção das suas nações, fortunas incalculáveis na manutenção de suas Polícias, para a segurança interna do seu povo. Todas estas fortunas são gastas com o objetivo de promover uma utópica segurança. Utópica sim – segurança não existe. A mente doentia, do ser que se diz humano ser, está mais voltada para Ter do que Ser.
E é neste ponto cruciante que entra a sua impoluta figura de Soldado. Você, Soldado, deve sofrear os ímpetos deste animalesco Ser Humano (Sic!), mesmo com o sacrifício da própria vida. Você sai de casa para o trabalho e se despede da família que o vê sair sem, contudo, saber que voltará. Às vezes, nem volta há! Tá lá o corpo estendido no chão varado pelas balas assassinas.
Você comete erros – mas quem não erra? Você exerce uma das mais estressantes profissões que existe. Você é o lixeiro da sociedade que não vê o seu medo, por estar trabalhando dentro de um ‘carro de passeio’ que traz o nome de Viatura Policial, com o aval de governadores insensíveis.
Isso que eles denominam ser uma Viatura Policial é uma Arapuca para matar Soldados. A fuselagem destes Carros de Passeio não resiste a um tiro de bacamarte – aquela antiga garrucha usada pelos piratas. E é nesta Arapuca vulnerável que o Soldado está lutando contra uma marginalidade armada com as Pistolas .40 e .45, os famigerados Fuzis AR/15 e a terrível Metralhadora .50 - cujo poder de fogo é capaz de derrubar aeronaves! E é dentro desta frágil Arapuca que está o Soldado dando a sua vida em defesa da vida da Sociedade Cobradora!
Você sabia disso, Sociedade Cobradora? Você deveria cobrar dos seus insensíveis governadores que dessem mais segurança para o seu Soldado, para que você tivesse mais segurança. Mas, entenda: a utópica segurança não existe. Esta sonhada segurança somente existirá no dia em que você – ser que se diz Humano Ser – vier a ser aquele Ser provedor da Paz que o Criador queria e quer que sejamos. O Criador lamenta o que nos tornamos:
Um ser animalesco que de Ser Humano nada tem!
Soldado! Sabe Soldado, que eu não gostaria que você existisse entre os seres que se dizem humanos? Sabe Soldado, que eu adoraria que a sua presença não se fizesse tão necessária entre nós? Mas, entendo que seria utópico imaginarmos o mundo sem você! Sabe, por quê? Porque você é o Atestado de Idiotice de toda a humanidade!
Há sobre você, Soldado, uma sociedade que lhe cobra lisura profissional, honestidade, ética e ilibado caráter, coisas que nem ela possui – mas cobra de você! A sociedade – se você não existisse Soldado – já estaria de há muito, diga-se, extinta.
Lamento saber que todas as nações do mundo gastam incalculáveis fortunas, para manter os seus exércitos na proteção das suas nações, fortunas incalculáveis na manutenção de suas Polícias, para a segurança interna do seu povo. Todas estas fortunas são gastas com o objetivo de promover uma utópica segurança. Utópica sim – segurança não existe. A mente doentia, do ser que se diz humano ser, está mais voltada para Ter do que Ser.
E é neste ponto cruciante que entra a sua impoluta figura de Soldado. Você, Soldado, deve sofrear os ímpetos deste animalesco Ser Humano (Sic!), mesmo com o sacrifício da própria vida. Você sai de casa para o trabalho e se despede da família que o vê sair sem, contudo, saber que voltará. Às vezes, nem volta há! Tá lá o corpo estendido no chão varado pelas balas assassinas.
Você comete erros – mas quem não erra? Você exerce uma das mais estressantes profissões que existe. Você é o lixeiro da sociedade que não vê o seu medo, por estar trabalhando dentro de um ‘carro de passeio’ que traz o nome de Viatura Policial, com o aval de governadores insensíveis.
Isso que eles denominam ser uma Viatura Policial é uma Arapuca para matar Soldados. A fuselagem destes Carros de Passeio não resiste a um tiro de bacamarte – aquela antiga garrucha usada pelos piratas. E é nesta Arapuca vulnerável que o Soldado está lutando contra uma marginalidade armada com as Pistolas .40 e .45, os famigerados Fuzis AR/15 e a terrível Metralhadora .50 - cujo poder de fogo é capaz de derrubar aeronaves! E é dentro desta frágil Arapuca que está o Soldado dando a sua vida em defesa da vida da Sociedade Cobradora!
Você sabia disso, Sociedade Cobradora? Você deveria cobrar dos seus insensíveis governadores que dessem mais segurança para o seu Soldado, para que você tivesse mais segurança. Mas, entenda: a utópica segurança não existe. Esta sonhada segurança somente existirá no dia em que você – ser que se diz Humano Ser – vier a ser aquele Ser provedor da Paz que o Criador queria e quer que sejamos. O Criador lamenta o que nos tornamos:
Um ser animalesco que de Ser Humano nada tem!
***********
Quem Dá aos Pobres, Empresta a Deus
(Castro Alves)
(....)
Duas grandezas neste instante cruzam-se!
Duas realezas hoje aqui se abraçam!...
Uma - é um livro laureado em luzes...
Outra - uma espada, onde os lauréis se enlaçam.
Nem cora o livro de ombrear co'o sabre...
Nem cora o sabre de chamá-lo irmão...
Quando em loureiros se biparte o gládio
Do vasto pampa no funéreo chão.
(....)
Poema no qual Castro Alves presta uma justa homenagem ao Soldado!
Imagem: Google