A PALAVRA

A palavra entrou na mente do poeta.

Borbulhou, remexeu. Até então, ela é secreta.

Tirou a paz até ir pro papel e se tornar concreta.

Ele lê, relê, põe, transpõe. Mas não deleta.

A palavra revolucionou e atingiu seu objetivo.

Chegou pra agitar e manter o poeta vivo.

Hipnotizou e deixou o poeta cativo.

O papel saiu da gaveta e ficou ativo.

A palavra saltou do papel e quis virar realidade.

Ganhou asas e voou, foi pairar pela cidade.

E o poeta, em meio à criatividade,

acompanhou a palavra e se encheu de felicidade.

A palavra voltou ao lugar de origem.

Entrou na mente do poeta e causou vertigem.

Espanou a poeira e tirou fuligem.

Agora espera ser impressa e criar raízes.

Membro da Academia Virtual de Poetas da Língua Portuguesa (AVPLP) - Acadêmica Titular do Brasil e de Portugal; Membro efetivo da U.A.V.I (União de Autores Virtuais Independentes); Acadêmica da Academia Mundial de Cultura e Literatura (AMCL) e Confraria Internacional de Literatura e Artes (CILA)

Homenagem ao Dia do Escritor (25/07)