DALVA - UMA ROSA COM AMOR
DALVA, uma rosa para ti
O dia de hoje está sendo dedicado à minha amiga irmã DALVA SABINO BIZERRA. Que alegria em festeja-la! Que honra poder espalhar pelo mundo afora a grandeza dessa criatura toda talhada no amor. Partindo daí, Dalva amou, amou perdidamente e ainda ama. Amou o esposo Mario, ama os filhos Adriano e Manuelzinho, e este amor foi se agigantando numa grandeza incomensurável aos netos. Como num passe de mágica, advirão os bisnetos e vida que segue. Amar só por amar no sentido mais profundo do amor mais puro é o que povoa o dia a dia dessa criatura de Deus. Aqui, além e muito além, Dalva ama sem cessar. Mais, muito mais onde o amor couber, Dalva ama. Alan Kardec afirma em seus escritos que o real sentido da vida é nascer, viver, morrer e renascer, pode até ser verdade. Contudo, para nós que militamos na fé católica definimos a vida como uma experiência que por si só é um presente outorgado por Deus. Morremos a cada instante, todas as coisas são energia até se tornarem massa, o importante é que renascemos a cada momento. Basta querer. Dalva quer, aprendeu a renascer para compreender a morte. A influência de força externa tenta enfraquecer a sua Fé, afastando uma neta, por exemplo, isto não é o suficiente para minar a sua resistência. Dalva sabe que tudo é questão de tempo, porque somos seres espirituais, o plano da terra é mutável, é limitado, um dia uma porta será aberta, a verdade virá à tona e os fatos adversos cairão por terra, todas as narrativas do mal serão colocadas no chão. Dalva procura se afastar das memórias dolorosas e se sentir vitoriosa porque sempre procurou ficar ausente do mal. Ninguém consegue parar o que está por vir. Portanto, minha amiga irmã, neste dia de hoje procure amar, amar perdidamente até se perder no amor. Recordar? Esquecer? Tudo será indiferente neste dia em que o amor impera. Prender ou se desligar, sorrir ou chorar? Por que não? Afinal, passam em sua tela mental toda uma só vida, a sua vida, a vida de Dalva, posta no banquete onde todos os que compuseram a sua história estarão presentes: os pais, os irmãos, os amigos, as suas conquistas, o casamento, os filhos, os netos, enfim, os personagens do seu bem querer. Parece que foi ontem que tudo começou: da união de Dona Blandina e Seu Manuel Sabino (Biroxo), nasceu a menina Dalva. Daí, as coisas se sucederam até o dia de hoje e muito mais além. Passaram-se a primavera, o verão e o outono na vida de Dalva. Agora, ela penetra na parte hibernal da vida, assumindo a importância das sementes germinarem, aguardando o florescer da vida com toda a pujança e muito colorido. O colorido de uma Dalva sublimada. Feliz aniversário, minha irmã!
Uma passagem na vida de Dalva que talvez ela nem saiba de alguns detalhes: No final dos idos anos 60 do século passado, Dalva contraiu matrimônio com Mário, o seu saudoso esposo. Na véspera deste dia feliz, estive em casa de seus pais e trocamos ideia sobre a cerimônia na Matriz de São José, em Bezerros. Dalva me falou que escolheu quatro meninas que entrarão como damas de honra naquele incrível evento. Disse-lhe que, uma filha do presidente norte americano Lindon Johnson entrou na igreja acompanhada de quatro damas de honra e seus respectivos cavalheiros, vestidos de terno escuro. Lamentamos estar em cima da hora para providenciar algo semelhante. Qual não foi o meu espanto quando, por ocasião da entrada da noiva, as quatro damas de honra estavam acompanhadas de seus respectivos cavalheiros vestidos de torno escuro. Não sei como Dalva conseguiu tal façanha! Sem esquecer que Dalva estava belíssima neste seu dia marcante. O monsenhor José Florentino pediu que eu lesse uma epístola nesta cerimônia singular. À noite, aconteceu a recepção em casa dos pais da noiva. Comes e bebes, com certeza os salgados e doces confeccionados pela mãe da noiva: Dona Blandina e auxiliares. Chegou a hora da partida dos noivos rumo à lua de mel. Os convidados desejando muita felicidade ao casal. Dalva e Mário se foram. Pairou um ar de tristeza naquela residência paterna. Dalva se foi para nunca mais voltar. Passaria a ser uma visita especial. Dona Blandina, mulher serteneja, forte, soube reverter a dor da partida em votos sinceros de felicidade para a filha amada. O fato mais curioso foi quando Denival, o irmão saudoso da irmã Dalva, começou a chorar. Seu Biroxo chamou a atenção do filho, dizendo: “Para de chorar senão te darei uma surra!”. Eu fui em socorro de Denival dizendo: “Seu Biroxo, ele está emocionado porque nunca mais ele terá a irmã a seu lado. Com certeza, o senhor também está emocionado. Com o tempo, tudo se ajustará”. Ele olhou para mim e vi que seus olhos estavam marejados.
Dalva, Feliz Aniversário!
NB. Não direi a sua idade porque é falta de educação revelar a idade de uma mulher. A Grande Dama Dalva! Quis ser o primeiro em festejá-la.
Carlos Lira