AO MESTRE, RICARDO CAMACHO, À ÉPOCA, POETA CARIOCA
( reedição)
Eis-me, diante dum novo AUGUSTO!
Que não é DOS ANJOS, não me engano;
Da gema, ele , carioca e " augusto "
Na cerne, o espírito "Augustiano".
Almas congêneres, versar fatal;
Mestres do HEDIONDO em evidência!
Serias tu mediúnico..., tal?
Trazes na essência a clarividência ?
Versátil, versas belamente a morte;
Nuestra muerte..., haja vermes mortais!
Conclamas a nossa medonha sorte,
Carma trazido das cinzas umbrais!!
Ao encontro do Mestre consorte,
Eis que, em visões, o empíreo transpassais!
INTERAÇÃO DO MESTRE
VERSOS AO FINADO
Ao acordar, os dedos tremulentos,
O olhar perdido denúncia o pânico,
O corpo escravo - emocional tirânico -
Contrai-se nos espasmos de tormentos!
A morte espreita pelos pensamentos
Como quem o final do dia aguarda,
Trazendo o frio vento da vanguarda
E a multidão com choros de lamentos!
A liberdade da alma desfigura
Toda aparência bela da figura
Em massa lívida da própria sorte...
E imprime no finado uma meigura,
Cercado dos amigos n'amargura,
Velando o seu querido em plena morte!
( Ricardo Camacho )
* DO BAÚ DO TEMPO/ PERFIL ANTERIOR.
( reedição)
Eis-me, diante dum novo AUGUSTO!
Que não é DOS ANJOS, não me engano;
Da gema, ele , carioca e " augusto "
Na cerne, o espírito "Augustiano".
Almas congêneres, versar fatal;
Mestres do HEDIONDO em evidência!
Serias tu mediúnico..., tal?
Trazes na essência a clarividência ?
Versátil, versas belamente a morte;
Nuestra muerte..., haja vermes mortais!
Conclamas a nossa medonha sorte,
Carma trazido das cinzas umbrais!!
Ao encontro do Mestre consorte,
Eis que, em visões, o empíreo transpassais!
INTERAÇÃO DO MESTRE
VERSOS AO FINADO
Ao acordar, os dedos tremulentos,
O olhar perdido denúncia o pânico,
O corpo escravo - emocional tirânico -
Contrai-se nos espasmos de tormentos!
A morte espreita pelos pensamentos
Como quem o final do dia aguarda,
Trazendo o frio vento da vanguarda
E a multidão com choros de lamentos!
A liberdade da alma desfigura
Toda aparência bela da figura
Em massa lívida da própria sorte...
E imprime no finado uma meigura,
Cercado dos amigos n'amargura,
Velando o seu querido em plena morte!
( Ricardo Camacho )
* DO BAÚ DO TEMPO/ PERFIL ANTERIOR.