FLOR DO SERRADO
Ela se foi, assim como se vão os sonhos.
Tal como a brisa que surge de repente,
Feito uma flor que traz seu doce encanto
Para na terra, tornar-se permanente.
Cerram-se os olhos da mulher menina,
Para abrirem-se muito além da vida!
Deixando em seu lugar uma saudade infinda,
Daquela que plantou apenas maravilha!
Flor do serrado, rosa sem espinhos,
Mulher de fibra e alma cristalina,
Semeadora de sonhos em qualquer cantinho
Assim era a doce CORA CORALINA.
A nossa eterna CORA CORALINA,
Deixou-nos sonhos os que mais cultivou;
A eterna CORA, de alma menina,
Semeou sonhos os que mais amou.
-x-
Da mulher da roça,
Da mulher trabalhadeira,
Da mulher parideira,
Da mulher mal falada,
Da mulher da rua,
Da mulher ultrajada,
Da mulher mal amada.
-x-
Da menina que se fez mulher,
Da mulher esposa,
Da mulher transformada em mãe,
Da mãe que se fez avó,
Da mulher do povo,
Que do sonho à realidade,
Não esqueceu se quer,
De nos deixar doces saudades.
Ela se foi, assim como se vão os sonhos.
Tal como a brisa que surge de repente,
Feito uma flor que traz seu doce encanto
Para na terra, tornar-se permanente.
Cerram-se os olhos da mulher menina,
Para abrirem-se muito além da vida!
Deixando em seu lugar uma saudade infinda,
Daquela que plantou apenas maravilha!
Flor do serrado, rosa sem espinhos,
Mulher de fibra e alma cristalina,
Semeadora de sonhos em qualquer cantinho
Assim era a doce CORA CORALINA.
A nossa eterna CORA CORALINA,
Deixou-nos sonhos os que mais cultivou;
A eterna CORA, de alma menina,
Semeou sonhos os que mais amou.
-x-
Da mulher da roça,
Da mulher trabalhadeira,
Da mulher parideira,
Da mulher mal falada,
Da mulher da rua,
Da mulher ultrajada,
Da mulher mal amada.
-x-
Da menina que se fez mulher,
Da mulher esposa,
Da mulher transformada em mãe,
Da mãe que se fez avó,
Da mulher do povo,
Que do sonho à realidade,
Não esqueceu se quer,
De nos deixar doces saudades.