Pus na mão minha batuta, e fiz da vida o meu Concerto (homenagem ao dia do maestro)
No meio da humanidade
A expressão de Deus é sentida
No “Levare” dessa vida
E no “Corte” da saudade.
Ser maestro na verdade
É ter sempre um conselho
Ao aluno ser o espelho
No reflexo da moldura...
Pus na mão minha batuta
E fiz da vida o meu Concerto.
Ser maestro é entender
Que no andemento da vida
A contagem é regressiva
Pra conduzir sonhos precisos
Ser maestro é dar ouvidos
A voz latente do peito
Semi-Deus e imperfeito
Criador e criatura...
Pus na mão minha batuta
E fiz da vida o meu Concerto.
E então chegará o dia
Que de forma definitiva
O maestro dessa vida
Me corte a vida por direito
Talvez cause uma dor no peito
De quem fica, mas eu sei
Com orgulho deixarei
A mais linda partitura...
Pus na mão minha batuta
E fiz da vida o meu Concerto
Kennedy Costa