Instrumentalidade amiga

Durante a última noite, acordei e me lembrei do amigo ALOÍSIO LELES, companheiro de trabalho na primeira metade da década de 80, pela Prefeitura Municipal de Lagoa Santa MG, quando o nosso querido Tavares ainda não era bairro de Confins MG.

Dentre tantas experiências que vivemos juntos, à época, uma delas muito me marcou: lembro-me que dávamos manutenção na prainha da Lagoa dos Mares, onde havia uma lanchonete administrada por um homem, cujo nome era Tarcísio; trabalhávamos lá, o meu amigo ALOÍSIO e eu; era um sábado e depois de encerrar o serviço, por volta do meio dia, resolvemos nos refrescar um pouco antes de retornarmos para casa; fomos até um trampolim (ou restos dele) que existia ali e saltamos nas águas para nadar; brincamos um pouco e eu, sentindo-me muito cansado, ao ponto de não mais conseguir me manter naquelas águas, perguntei ao amigo se aquele lugar onde estávamos, distante da margem, "daria pé" para eu descansar, ele disse que não; mesmo assim, bem fadigado e já bastante ansioso, não resisti e fui verificar se era raso aquele lugar; cheguei ao fundo e, com muitas dificuldades, consegui, talvez em um último impulso, voltar e, tendo emergido, lancei meus braços em direção ao amigo, e ele - com muito esforço, conseguiu me retirar dali, levando-me para a prainha. NÃO FOSSE A PRESENÇA DELE COMO UM PROVIDENCIAL INSTRUMENTO DE DEUS, EU NÃO ESTARIA REDIGINDO (PUBLICANDO) ESTE TEXTO SOBRE O FATO OCORRIDO.

Eu não me recordo se, em algum momento, externei ao amigo a minha tamanha gratidão (é provável que sim!). Certo é que há alguns anos ele partiu, já não nos vemos mais, já não conversamos mais, já não está entre nós… ele me foi imprescindível naquela etapa da minha vida.

Louvo a DEUS pela vida e instrumentalidade do ALOÍSIO LELES, especialmente naquela oportunidade.

Aos familiares e amigos, deixo aqui um grande abraço, rogando a DEUS que os abençoe e supra cada uma das suas necessidades em O NOME DO SENHOR JESUS CRISTO.