QUANDO O AMOR INVADE O CORAÇÃO
Quando invade os corpos a paixão,
esquecemos rápido a razão.
Tempo e espaço desaparecem.
Só o desejo permanece.
A natureza se comunica conosco.
As sensações se intensificam pouco a pouco.
Nossos sentidos ficam mais aguçados.
Os corpos se veem desembaraçados.
E o que se vê é uma sucessão de impulsos.
Os corpos tornam-se convulsos.
As ideias se misturam.
O prazer é só o que se apura.
Percorrendo o corpo por inteiro,
atiçando-o em movimentos ligeiros.
Quando o amor invade o coração,
não quer mais ouvir talvez ou não.
Não se sabe se é no paraíso que se está vivendo.
É tão bom morrer de amor e continuar vivendo...
Membro da Academia Virtual de Poetas da Língua Portuguesa (AVPLP) - Acadêmica Titular do Brasil e de Portugal; Membro efetivo da U.A.V.I (União de Autores Virtuais Independentes); Acadêmica da Academia Mundial de Cultura e Literatura (AMCL) e Confraria Internacional de Literatura e Artes (CILA)
Homenagem ao poeta brasileiro Mário Quintana, sobre o poema "Conversa fiada"