O Sacerdote



(Ao meu querido esposo e meu guia espiritual, Rev. Manoel M. G. Oliveira, in memorian)

Lá nos cantões do Nordeste,
Desse nosso amado Brasil,
Em uma Terra ressequida,
Eis que nasceu um menino,
De uma alma alegre e pura,
Era tal um lírio do campo,
Toda gente via no garoto
O resplendor da sua Alvura!

Esse lírio nascido no vale,
Tornou-se um jovem bonito,
Sacerdote com vestes talares,
Tecida do mais branco linho,
Em sua vida mostrou cariidade.
Amparando muitas crianças
Criou bem mais de um cento
Ensinando a Palavra da Aliança,
o Amor, a Fé, a Esperança,
E a pujança do reto caminho!

Ah, quem diria, o jovem garboso,
Nascido pobre nas brenhas da vida,
Tornar-se-ia um homem tão nobre,
E por tantas pessoas querido!
E ele também possuía seus dotes,
Por Deus á ele foram concedidos,
Do Sul, do Leste, do Oeste, do Norte,
Ele foi honrado e reconhecido
Pelos seus parentes e seus amigos
Merecida homenagem ao Sumo Sacerdote!

E por Deus também eu sei,
Que Ele assim foi recebido,
Como Sumo Sacerdote,
Pelo Senhor reconhecido,
Sei que anjos o vestiram,
Com vestimentas de linho,
Colocaram em seu dedo um anel,
De Ouro e Rubi polido!

O Ouro, símbolo das obras feitas,
no amor de Deus querido,
que ele fez com tanto carinho,
O Rubi, símbolo do sangue
que lá na cruz foi vertido,
concedendo a Salvação
que recebeu do mestre amado.
Isso tudo foi a senha que recebeu.
Para adentrar ao Paraiso,
Como Sumo Sacerdote,
Sagrado pelo Deus altíssimo!


Ahavah
Enviado por Ahavah em 25/06/2021
Reeditado em 25/06/2021
Código do texto: T7286422
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