Mãe que parte e fica na memória da filha
Que a mãe ao partir, nos deixa atônitos, sim!/ Em recordações sentimentais crispam/ em singelos maternais zelos nos impregnam à nossa alma os anelos mais profundos, sim? // E na fundo ecoa sua voz matizando versos silentes e calmos a evocar os tempos da meninice neste lugar... // aos poucos os dias da juventudes vieram nos inquietar... // nem por isso os olhares da mãe firme nos vieram a nos orientar.../ e dias se ajuntaram... / e o amanhar da existência na esquina do tempo nos surpreendeu entre o fitar de nossa vista: / e o véu do céu se incumbiu de nos contemplar com o destino comum dos mortais; // E aguardamos aqui por enquanto, mirando o presente rumo ao porvir/ esperando o que plantarmos por cá, / em acordo com os valores de lá, onde nos reveremos juntinhas de novo, minha mãezinha!