FELIZ DIA DAS MÃES(apesar do momento)
A vida sempre é feita de expectativas e quando algumas delas se concretizam nos deixam mais felizes e realizados. Confesso que durante toda a minha infância, adolescência e início da juventude eu tinha o desejo de um dia conhecer a mãe de uma das pessoas mais importantes da minha vida e da vida de muitos da minha geração.
Tudo começou no ano de 1979 nas férias de julho, com a chegada do ônibus Badeco procedente de Goiânia, um pequeno grupo de passageiros fotrmado por mulheres e crianças, passaram à frente da janela da casa onde eu morava na Rua Ruy Barbosa, dobraram o antigo beco da casa de Celsino.
Ao passar, aquele grupo irradou uma energia tão deliciosa que eu voltei para a cozinha com uma sensação de gostosa, tão cheia de alegria, e ainda absorto nesta sensação, adentram à casa com os olhos radiantes de alegria, felicidade, Thales, Elter,Glaucinha, Claudinha e Thais, pra avisar que a mãe da mamãe havia chegado e levaram-me na marra para a casa deles para conhecer os parentes recém chegados.
Timidamente adentrei a casa que estva cheia de alegrias e surpresas e ali pude conhecer pessoas maravilhosas, e entre elas a mãe da mestra Arturzita, uma luz de pessoa, alegre, sorridente como todos da família, mas o que mais aproveitei deles foi a presenças dos dois garotinhos, primos dos meninos.
Juntos nós transformamos a cozinha de vó Lindaura na maior zona de bagunça. Nesta época Vó Lindaura estava em Brasília, tia Ruth estava em São Paulo, Abelzinho e Sara estavam no Sítio do Mato, e eu estava sozinho, senhor de todas as ações e se não bastasse Thales, Elter, os dois primos e eu na bagunça, ainda na parte da tarde tínhamos a soma de Delvany e Rozinha para aumentar a bagunça. Foram dias cheios de muitas alegrias naquelas férias.
Até hoje eu tenho uma pequena dor de consciência quando a mãe da mestra Arturzita pediu-me pessoalmente, para levar a garotada para tomar banho no rio, e eu inventei uma desculpa para não ir. Fiquei com medo de acontecer alguma coisa com algum deles, pois era muita responsabilidade tomar conta de toda aquela turma maravilhosa de crianças. Mas eu conhecia os riscos do Rio Corrente, maravilhoso e traiçoeiro. Eu não podia arriscar de jeito nenhum, mas foi uma grande honra aquela senhora que não me conhecia, e estava colocando em minhas mãos a responsabilidade pela vida de seus netos, os de Santa Maria e os de Goiânia.
Como tudo que é bom dura pouco, o dia do regresso para Goiânia havia chegado, e a saudade já começava a tomar conta do coração da gente. Os parentes da Mestra Arturzita fez questão de si despedirem de mim, inclusive os meninos. Lembro-me que eu havia encomendado umas carranquinhas para o Branco eas dei de presente para os meninos e para a mãe da mestra Artirzita, que me deu um abraço tão tenro e terno, que o meu coraçãozinho quase não aguentou naquela despedida.
Fiquei muito feliz em ter conhecido a mãe da mestra Arturzita e parte da sua família materna. Peço desculpas por não lembrar dos nomes das pessoas, mas o mais importante é que através da mãe da mestra Arturzita, a mulher maravilhosa que nos presenteou com uma filha também maravilhosa, eu homenageio todas as mães do mundo.
FELIZ DIA DAS MÃES