MAMÃE
Rasgo-me!
Enlouqueço,
Viro “onça”, padeço,
No apreço
D’esse amor.
Eu me queimo,
Eu me atropelo
E me revelo
Sem razão,
Na hora em que a emoção,
Faz esquecer-me.
Torno-me uma louca amante
Uma “loba” gigante
Quando estou diante
Do sofrer de um filho.
N’estas horas...
Sou feroz,
Ademais, sou feliz!
É isso mesmo!
Sou eu,
Mãe.
Ênio Azevedo
Rasgo-me!
Enlouqueço,
Viro “onça”, padeço,
No apreço
D’esse amor.
Eu me queimo,
Eu me atropelo
E me revelo
Sem razão,
Na hora em que a emoção,
Faz esquecer-me.
Torno-me uma louca amante
Uma “loba” gigante
Quando estou diante
Do sofrer de um filho.
N’estas horas...
Sou feroz,
Ademais, sou feliz!
É isso mesmo!
Sou eu,
Mãe.
Ênio Azevedo