hOrA da SONSA, bebê e aNáGuAs
Falecido em data de 20/11/2013, pode-se saber detalhes sobre o cantor que gravou o sucesso “A RAPOSA E AS UVAS”, acessando-se (copiando/colando) o link:
https://www.purepeople.com.br/noticia/reginaldo-rossi-um-nerd-disfarcado-de-brega-confira-curiosidades-do-cantor_a14193/1
Ao acessar o referido portal de entretenimento por esse link, você verá o título e a boa informação no texto intitulado:
“Reginaldo Rossi, o nerd disfarçado de brega; confira curiosidades do cantor”
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Mas, aqui (com o Tex) interessa mesmo é a homenagem ao autor, apenas reproduzindo a letra da referida música (sem paródia).
Trata-se de uma poética descrição em que o autor demonstrava seu romantismo, enquanto a musa referida fica apenas posando de “sonsa” sabendo que ele só pensava nas anáguas dela. E nem precisa esforço para que se entenda que acabava vindo um bebê “a bordo” daquela relação aparentemente descuidada.
Nunca as anáguas foram tão bem retratadas como em um trechinho da composição. Confira abaixo:
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Lembro com muita saudade
Daquele bailinho
Quando a gente dançava
Bem agarradinho
Quando a gente ia mesmo
Pra se abraçar
Você com laquê no cabelo
E um vestido rodado
E aquelas ANÁGUAS
Com tantos babados
E você se sentava
Só pra me mostrar
E tudo que a gente transava
Eram três, quatro cubas
Eu era a raposa
Você era as uvas
Eu sempre querendo
O teu beijo roubar
E por mais que você
Se esquivasse
Eu tinha certeza
Que no fim do baile
Na minha lambreta
Aquele broto bonito
Ia me abraçar
Quando a orquestra
Tocava besame mucho
Eu lhe apertava
E olhava seu busto
Dentro do corpete
Querendo pular
Eu todo cheiroso
À lancaster
E você à Chanel
Eu era um menino
Mas fazia o papel
Do homem terrível
Só pra lhe guardar
E tudo que a gente transava
Eram três quatro cubas
Eu era a raposa
Você era as uvas
E eu sempre querendo
Seu beijo roubar
E por mais
Que você se esquivasse
Eu tinha certeza
Que no fim do baile
Na minha lambreta
Contente pra casa
Eu ia te levar
E ao chegar em tua casa
Em frente ao portão
Um beijo, um abraço
Minha mão, tua mão
Com medo que o velho
Pudesse acordar
A pílula já existia
Mas nem se falava
Pois nos muitos conselhos
Que tua mãe te dava
Tinha um que dizia
Só depois de casar
E tudo que a gente transava
Eram três, quatro cubas
Eu era a raposa
Você era as uvas
E eu sempre querendo
Teu beijo roubar
E por mais
Que você se esquivasse
Eu tinha certeza
Que no fim do baile
Na minha lambreta
Aquele corpo bonito
Ia me abraçar
E tudo que a gente transava
Eram três, quatro cubas
Eu a raposa
Você era as uvas
E eu sempre querendo
Teu beijo roubar
E por mais
Que você se esquivasse
Eu tinha certeza
Que no fim do baile
Na minha lambreta
Aquele corpo bonito
Ia me abraçar
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Comentando e finalizando aqui, o Tex.
Saudades do tempo em que não era censurável “homem gostar de mulher” e “mulher gostar de homem”.