El los ojos

"O amor nos tempos de cólera"

- como diria Gabriel Garcia Márquez -.

Saudade íntima

transcorre no peito

em brasas acesas.

O amor

único tormento.

Nos percalços da vida,

nos passos contrariados

a ira da paixão

consome e devora.

O amor

quase não disfarçado

de sonhos desenhados.

O coração pulsante

como acordes

de guitarra espanhola.

padece amargo

das farsas do destino

O amor

feito de delícias

e de dores.

De tormentos

e de planos.

Emudece

quando o castigo dos deuses

se apossa

de duas pobres almas.

E renasce

quando o sol desperta

atrás das cortinas no horizonte.

E descortina.

Cessa o veneno das urticáceas

que matam

o doce encanto.

Como Deus ou o Diabo.

O amor:

desvanece

tece,

rasga o âmago.

Afaga uma rosa indecisa,

de grande júbilo

de querer bem.

Na luz e nas sombras divagantes.

Y el los ojos

las estrellas y libertad!

Y el su alma

el cielo floresce

sin par!

con el amor,

soledad

y nostalgia de la vida.

Para Gabriel Garcia Márquez.

Verônica Partinski
Enviado por Verônica Partinski em 04/11/2007
Reeditado em 30/11/2007
Código do texto: T723192
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