El los ojos
"O amor nos tempos de cólera"
- como diria Gabriel Garcia Márquez -.
Saudade íntima
transcorre no peito
em brasas acesas.
O amor
único tormento.
Nos percalços da vida,
nos passos contrariados
a ira da paixão
consome e devora.
O amor
quase não disfarçado
de sonhos desenhados.
O coração pulsante
como acordes
de guitarra espanhola.
padece amargo
das farsas do destino
O amor
feito de delícias
e de dores.
De tormentos
e de planos.
Emudece
quando o castigo dos deuses
se apossa
de duas pobres almas.
E renasce
quando o sol desperta
atrás das cortinas no horizonte.
E descortina.
Cessa o veneno das urticáceas
que matam
o doce encanto.
Como Deus ou o Diabo.
O amor:
desvanece
tece,
rasga o âmago.
Afaga uma rosa indecisa,
de grande júbilo
de querer bem.
Na luz e nas sombras divagantes.
Y el los ojos
las estrellas y libertad!
Y el su alma
el cielo floresce
sin par!
con el amor,
soledad
y nostalgia de la vida.
Para Gabriel Garcia Márquez.