MEMÓRIAS DA MINHA VOVÓ ROLA. J B PEREIRA - QUE SAUDADE!

[11:11, 30/03/2021] Itabyr Carvalho

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Francisco Salles Pereira e Maria Luiza de Jesus (D.Rola ), Sao Miguel do Cajuru distrito de João del Rey MG ,1934

São seus bisavós paternos (do meu lado e do seu avó Sebastião Pereira).

Acima: Francisco de Sales Pereira (Vô Chico Rola) e Maria Luíza de Jesus (Vovó Rola), ambos Ávilas do Cajuru, MG. Perto de São João del-Rei, MG.

FONTE: https://www.facebook.com/groups/135162467860990/permalink/297306054979963

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__ Gostei de ver a foto da Dona Rola com o Chico Rola, meus avós maternos por lado de Sebastião Pereira (Nhozinho da Dona Rola de Cajuru, dentista, enterrado em Cajuru e tem a rua do lado do cemitério de Cajuru, MG, com o nome de meu amado Pai, de saudosa memória em 27/01/1991). -

--- Hoje fiquei tão feliz de ver o retrato do meu avô Francisco de Sales Pereira, porque não o conheci ao nascer... -- Obrigado por esta alegria incomensurável. A foto preenche a lacuna da nossa história, faz parte da memória coletiva de famílias e da história de Cajuru, MG. Amo a vocês, todos! Viva nossas famílias, não esqueçamos os antepassados, oremos por todos os nossos entes queridos vivos e falecidos...

J B Pereira e https://www.facebook.com/smcajuru/?ref=page_internal

Enviado por J B Pereira em 30/03/2021

MEMÓRIAS DA MINHA VOVÓ ROLA. J B PEREIRA - QUE SAUDADE!

" Coragem, eu venci o mundo - disse Jesus. São João

[21:04, 28/03/2021] Contemplemos a Cruz! Contemplemos o mistério do Amor de Jesus por nós! Ele que nos amou, ao ponto, de na cruz, doar a vida por nós! Iniciemos bem a Semana Santa, e, vivamos esta Semana contemplando a Cruz de Cristo e imersos no amor do Senhor por nós. Deixemos que o seu amor nos salve, salve a nossa vida, salve a nossa existência, nos dê vida definitiva, vida eterna. Estes dias são de profundas reflexão sobre o sofrimento de Jesus, sua morte como sinal de amor por cada um de nós e sua ressurreição. Que na reflexão destes dias possamos ser tocados pela força dos acontecimentos da paixão, morte e ressurreição de Jesus e nos comprometamos com o seu reino. Vivenciar o Domingo das Paixão é aproximar-se da verdade de

"Jesus, o Filho de Deus, que não hesitou passar pelo sofrimento e a morte, a fim de que sua ressurreição fosse vida eterna para nós. Deus abençoe a todos nós."

[21:31, 28/03/2021] Imediatamente acima é comentário de Eliomar, teólogo e serviço social, Bahia

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"Sobre o jornalista ou a crítica no jornalismo. Existe para questionar ou outras versões dos fatos. Instigar a justiça como responsabilização e libertação de preconceitos contra a impunidade. "

Jornalista Daniela Arbex, Juiz de Fora, MG

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[19:33, 28/03/2021] Contar história é uma forma de compreender a memória afetiva vital a serem compartilhada. Com senso de justiça. Isso nos torna melhor.

Beda, O Venerável, nos diz: - O Senhor desceu da destra do Pai para vir a Jerusalém cinco dias para ser aclamado Rei na linha de David, sofrer a paixão e ressuscitar. Isso para ser nosso Salvador. Amar Jesus e participar de sua vida divina.

O ato de amor cura mais que querer praticar nossa pobre justiça imperfeita.

J B Pereira

Na frente do casarão branco, caiado sempre a cada 3 ou 4 anos, na entrada porta com pedra grande, calçada com outras pedras menores, havia rosas lindas e outras folhagens verdes e multicolores de jardim.

---- Dentro do casarão da Vovó Dona Rola, Maria Luíza de Jesus, tinha a sala cheia de retratos dos antepassados, santos, flores, vasos de folhagens, avencas, antúrios, costela de Adão etc.

_____O quartinho de lado da sala, era um depósito ou guardador de coisas, virou o consultório ou gabinete odontológico de Sebastião Pereira, Nhozinho da Rola, filho caçula da vovó, meu pai, casado com, Maria das Mercês Nascimento Pereira.

____ Entrando na sala de estar ou refeições: mesa grande com bancos, relógio de pêndulo (que foi furtado... misteriosamente da minha avó em vida ainda), retratos na parede, linda cristaleira cheia de louças vistosas e santinhos oferecidos pelos padres salesianos como Domingos Sávio e Laura Vicuña etc., ao lado armários de madeira para roupas de mesa e toalhas e panelas, ainda ao lado, o Oratório branco com a linda e grande Imagem de Nossa Senhora de Fátima e outros santinhos ou em orações em papel, de devoção de minha vó Rola, diante da qual rezava as novenas, terços e ladainhas.

- Aí dava para ver a cozinha com o fogão de lenha, os quartos laterais ao todo 4 quartos, de tamanho diferenciados. --

-- No corredozinho da cozinha, meu pai fez o banheiro e lavatório para vovó e Tia Chiquita para não irem à horta de noite e debaixo de sol ou chuva... --- Eram comuns na época os catres de mateiras como camas, exceto da minha vô que tinha cama de ferro, pintada a pérola ou branco, com penteadeira e vidro, oratório em separado. E do lado a cama de mateira da Tia Chiquita.

---- Ao sair ou entrar ao terreiro, via-se à cima casinha antiga para outro morador ou para guardar milho ou lenha, horta fechada entre taquaras e o muro de adubre que dava para a rua, entre a casinha e o casarão.

No patiozinho, ao redor das paredes do casarão havia plantado: quaresmeira, roseiras, alecrim, arruda, outras plantas, em frente, havia: o forno de lenha coberto com lenha colonial e uma porta ao lado para entrar em outra casa.

-----Ao fundo do pátio da minha vó: havia também um paiol de madeiral, contíguo ao casarão da minha vó todo uma continuidade de casas (duas), a última com portas duplas para bar (as vezes, vovó aí alugava no tempo de festas ou novo inquilino) e prateleiras de bebidas e balcão grande de madeira em L.

------Em frente ao paiol, vovó e Tia Chiquita cultivava hortinha ou horta de couve (com muro de adobro para a rua) de acordo com a estação de inverno e verão. Plantavam milho etc., fechado tudo, para as galinhas não invadir essa horta segunda.

--- Acima de tudo isso, uma grande e ampla horta de plantio de milho, com mangueiras, panheiras, bananeiras, goiabeiras, etc. que fazia limite com o Cemitério, casas de Juca e Inês do lado direito do cemitério, e do lado esquerdo do cemitério a casa do João Menino e família e filhos.

---------Nessa horta ou quintal brincamos com os irmãos, primos e conhecidos em tempo das festividades de São Miguel, outros santos, nas férias, na época de orações e após as missas com a presença dos adultos e alegria da vó.

-------Esta toda vez que íamos ao Cajuru, nos presenteada, além de seu olhar azul, roupa limpinha e clara, voz meiga, refeição gostosa, arroz doce com canela, leite e café e biscoitos e quitandas de seu forno doméstico de barro a lenha, orávamos e cantávamos e ríamos e vovó contava histórias diversas, as preferidas dos bailes da juventude, as viagens, estórias de assombração, a gente nem dormia de noite...

_____ Eu me lembro da voz da vovó a contar para nós ainda pequeno e inquietos, antes do café da tarde, fazia calor: Era uma vez na vila não muito longe daqui, uma linda mocinha que queria se casar!

.... Como a moça casamenteira, que ignorava os primos e os moços do lugar, queria da cidade homem rico e diferente. Certa vez, o cão debaixo da mesa, na refeição da família, quando o cidadão veio pedir a moça em casório, o cãozinho da mocinha mordeu o rabo do encardido, que desapareceu com o grito de dor, deixando uma fumaça de enxofre horrível na mesa de almoço. "

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Casarão antigo da sua Avó Rola no Cajuru, provavelmente não existe mais... Na frente aí tinha pequenas árvores aromáticas quaresmeiras. Aí passei várias férias e feriados no Cajuru, no lardo de São Miguel Arcanjo, horta enorme com árvores frutíferas, bananeiras, havia galinhas, porcos, forno de lenha, fogão de lenha, cozinha era de chão batido e depois eu cimentei...

Vovó gostava de plantar, de ter ovos, leite vinha da fazenda do Tio Bizico. Cabíamos nossa família aí numerosa com 9 irmãos, além dos pais, da Avó e Tia Chiquita. Vovó, toda noite, reza, com todos, o terço em família.

J B Pereira

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Enviado por J B Pereira em 30/03/2021
Reeditado em 31/03/2021
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