Ao mais doce homem

Foram apenas dois encontros olho no olho, mas foram o suficiente para deixar marcas memoráveis.

Até seu silêncio era agradável, sentado na sua cadeira de macarrão, olhava para mim e sorria, outrora olhava para frente e percebia sua vista perdida em pensamentos, ou talvez fosse apenas usando da arte de não pensar em nada, do completo vazio.

Suas palavras entravam em meus ouvidos como uma canção amável que logo chega ao coração, cada gesto era para mim um deleite, como eu o admirava e mesmo com sua partida continuo a lhe admirar.

Sua sensibilidade, seus olhos de compaixão, seu sorriso doce e confortante, suas lágrimas de despedida. Todas as lembranças guardarei comigo para sempre, nunca esquecerei você meu eterno amor, meu eterno avô.

Kaline Paiva
Enviado por Kaline Paiva em 16/03/2021
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