PRECE SUPLICANTE

Tanta covardia acontece perante os céus!

O que pensa o homem estar fazendo?

Enganando o todo-poderoso Deus?

Não percebe que está aos poucos enlouquecendo?

Deus, ó Deus! Onde estás que não respondes?

Lá no alto, no Teu esplendor, Tu Te escondes.

Não podemos ainda Te ver.

Mas estás sempre a nos responder...

Nada de Ti jamais podemos ocultar.

Teu olho Santo sempre nos acompanha.

Do Teu elevado trono estás a perscrutar.

Perante Tua justiça o mal não ganha.

Vem depressa. Vem nos socorrer.

Pela mão do ímpio não queremos perecer.

Estende Tua poderosa mão a nos abençoar.

E Tua misericórdia iremos anunciar.

Membro da Academia Virtual de Poetas da Língua Portuguesa (AVPLP) - Acadêmica Titular do Brasil e de Portugal; Membro efetivo da U.A.V.I (União de Autores Virtuais Independentes); Acadêmica da Academia Mundial de Cultura e Literatura (AMCL) e Confraria Internacional de Literatura e Artes (CILA)

Homenagem ao poeta romântico brasileiro Antônio Frederico de Castro Alves