A pena Sergipana
Confesso beber também
Das fontes patativanas.
Reconheço de onde vem
Essa emoção soberana
Honesta como convém
A minha pena Sergipana.
Espelhada em Patativa
O Trovador do Assaré
Minha poesia intuitiva
No verso mostra que é
Singela e contemplativa
Cheia de força e de fé.
Se falo do meu Nordeste
A pena escreve ligeira.
Descreve todo o Agreste.
E o Sertão sobremaneira.
Seu solo seco reveste
De vida bela e faceira.
Da zona da Mata Atlântica
Ao seu extenso litoral...
Mostra a versão romântica
Numa poesia natural...
Da sua forte semântica
E harmonia sem igual.
Adriribeiro/@adri.poesias