Sushi, o anão-russo
Que hamster danado! Sua pele cor de rosa coberta por um pelo marrom claro que na barriga vira branco, parece até um algodão embalado. Já os seus olhos bem vermelhos dificultam o enxergar. Não consegue ver quem sou nem o que a mais de três centímetros de distância possa estar. Por isso, você sempre me morde, temendo que eu vá te atacar.
Mas se fareja sementes de girassol, as favoritas por sinal, não poupa tempo nem bochechas, apenas se enche até o final. E quando eu canto a música do Cravo e a Rosa pra você, gosto de te ver sair da casinha e olhar na minha direção. É tão lindo, pequenino! Você pode me escutar? Então, vem, deixa eu te acariciar. Não foge, não.
Tão pequeno e sereno, o seu corpo é um conjunto de rodelinhas. Dorme o dia todo, deitado como um bebê. Essa imagem traz a paz e tranquilidade pra quem a vê. Brinca a noite toda na verde roda da gaiola e em seu cercadinho cheio de brinquedos feitos de plástico e papelão. Sushi, você, esperto como é, pula que nem perereca saltando no lago. Se estica inteirinho e, com êxito, corre pra lá e pra cá... Deixando-nos loucos tentando te pegar.