Laurencio Torres (Goianinho)
Por Nemilson Vieira de Morais (*)
Laurencio Torres (mais conhecido por Goianinho), filho de Bernardino Torres e Maria Joaquina da Conceição é natural da cidade de Mirador (MA), nas proximidades do Rio Itapicuru, não tão distante da cidade de Barra do Corda (MA). Quase a não dar mais para ser ouvido Goianinho diz que nasceu em 1938, mas no seu cadastro no Sistema Público de Assistência em Saúde da cidade consta que o seu nascimento deu-se em 1941. Duma família de quatro irmãos: o Laurenço, Zé Lina, Santana; um deles falecera.
De Mirador o Goianinho “arribou” para Porto Nacional (TO), depois à Goiânia(GO); após uma temporada na capital goiana, rumou para a Terra das Alterosas e morou onde também vivi, no Bairro São Bernardo, Belo Horizonte (MG), por um certo tempo (quando mais novo, contava-me esse fato com alegria).
A cidade grande exerce um enorme fascínio nas pessoas, mas nem a terceira metrópole do país, com todos os seus encantos pôde convencer o Goianinho a ficar por lá; não tirava o Goiás do pensamento. Como um pássaro livre a voar, um garimpeiro na busca da lavra seguiu no rumo da riqueza…
No seu prosseguir pelo Centro Oeste brasileiro viveu por um tempo no garimpo da Ingazeira, próximo há outro: o Passa-e-Fica; onde trabalhou na garimpagem de cassiterita e ouro. Seguro que nem papagaio no arame equilibrou um pouco mais as finanças.
Seguiu para a nossa cidade e, não pôde mais ir além; por aqui fez alguns investimentos.
Atualmente pela idade e os sérios problemas de saúde que enfrenta tem dificuldade para tudo; perdeu a alegria de outrora e nada o faz esboçar um sorriso.
Desde que o conheci em meados de 1970, que mora no mesmo lugar: na sua casa anexa ao comércio junto ao terminal rodoviário, na Rua das Indústrias (Bairro das Indústrias).
Fanático pelo trabalho, pelo ter, pelo reter, o Goianinho sempre atuou no time dos solteiros do lugar. Eu soubera que teve uns filhos; conheci o Mateus que o, ajuda no bar e os demais não tenho notícias.
Na pouca prosa que tivemos, quase sem mais poder lembrou-se dos idos tempos, dos amigos; do seu Natã, do tio Elias, onde gostava de tomar uma caracu (cerveja preta), com o maior gosto do mundo.
Esse amável conterrâneo, pessoa do bem, campos-belense de coração, deve contar com o carinho da comunidade local; pelo que contribuiu no seu fazer parte da história de Campos Belos(GO).
*Nemilson Vieira de Morais Gestor Ambiental/Acadêmico Literário. (02:01:21)