JOAQUIM DIAS MOREIRA (JACA)

Joaquim Dias Moreira, mais conhecido por Jaca, nasceu no sítio Baixa Grande em 1900. Era filho do casal: José Dias Moreira e Maria Dina de Jesus.

Jaca casou-se com Antônia Maria da Conceição, no final da década de 1920. Antônia Peba, como era conhecida, nasceu por volta de 1909, era filha de Maria Cabocla e Manoel Vieira de Melo, conhecido por Manoel Peba. Dada a união, o casal gerou 04 filhos:

1º - Maria Dias Moreira, primogênita do casal, nasceu no dia 04 de setembro de 1930. Casou-se com um jovem, natural do Cacaré, município de São José de Piranhas – PB, conhecido por Chico Grande. Dona Maria Dias veio a óbito aos 80 anos, em 2010.

2º - Severina Dias da Silva, nasceu no dia 14 de junho de 1934. Casou-se com João Inácio da Silva (Bosco), natural do Barro – CE, no dia 10 de setembro de 1956. O casal gerou 15 filhos dos quais apenas 07 se criaram: José Nilton, Maria Vilma, Vandeilma, José Nildo, Edilma, Edvanda e Virlânia.

3º - Arnaldo Dias Moreira, casou-se com Geralda Gonçalves. O casal não deixou descendentes.

4º - Severino Dias Moreira, conhecido por Chico de Jaca, casou-se com Maria Inácio da Silva. O casal gerou um filho ao qual deram o nome de Francisco. Após ficar viúvo, casou-se a segunda vez com Maria Gonçalves com quem teve um filho: Francisco, conhecido por Chico.

Em 1932, Jaca, acompanhado de Antônia Peba, sua esposa, e Maria, sua filha, se retiraram para Campina Grande – PB para fugir da seca e da fome.

Dona Antônia Peba veio a óbito em 1949, aos 40 anos.

Jaca trabalhou muito para sustentar sua família. Como veio a ficar sem sua esposa muito cedo, seu trabalho foi dobrado tendo, muitas vezes, que se deslocar da Baixa Grande até a Serra do Ouricuri, município do Barro – CE, a pé, para trabalhar. Entre as atividades que desenvolveu, três são muito chamativas, dentre estas, porém, a terceira foi a que mais lhe deu renome: foi cozinheiro de festas, torrador de farinha e fabricante de telhas. Além disso, trabalhou com vazantes de jerimum e batata.

Jaca morou com sua família numa casinha de taipa construída nas proximidades do rio São José, num terreno que hoje pertence a Pedrinho. Segundo relatos, quando estavam cavando os buracos para fixarem as forquilhas da casa, os trabalhadores encontraram restos mortais humanos, característicos de uma perna humana. Estima-se que esses restos mortais são oriundos de pessoas vitimadas da grande seca do século XIX (1875-1879). Ainda hoje existem ruinas da sua residência.

Jaca faleceu em 06 de julho de 1980 sob os cuidados de sua filha Severina Dias da Silva.

Luiz Izidorio
Enviado por Luiz Izidorio em 21/12/2020
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