A primeira imagem que me vem à mente quando me lembro dela é de uma mulher cuidando de muitas flores, pois desde que a conheci, a paixão pelas plantas foi algo que nos aproximou, além da grande amizade que sempre tive por suas filhas. Impossível me lembrar da quantidade de flores e borboletas que povoavam aquele pedaço de terra perfumado!
As rosas de várias cores, as palmas, uma mais linda que a outra. Os cactos, suculentas, antúrios, resedás, hibiscos, cravos e principalmente os girassóis e as dálias, eram seu mimo.
Em sua casa havia uma entrada comprida com um bosque de árvores, uns canteiros de hortaliças de um dos lados e do outro vários pés de girassóis exóticos. Tive a sorte de caminhar ao lado dela pelo quintal e ouvir explicações sobre esta ou aquela planta medicinal.
Certa vez, ela me enviou recado para ir até sua casa conhecer a dália de origem suíça, se não me engano, fora presente da neta, moradora nesse país. Foi uma das flores mais belas que já havia visto.
Em cada uma das inúmera visitas, após o lanche que ela sempre fazia questão de oferecer, eu caminhava com minha câmera fotográfica pelo quintal/jardim e fechava os olhos, absorvendo as cores, aromas e o gorjeio de sabiás, canarinhos, bem-te-vis e assim, sentia todas as sensações daquele pequeno paraíso.
Sempre tive a impressão de que nós duas, apesar das décadas que nos separavam falávamos a mesma linguagem, sentíamos os mesmos perfumes, pois eu via em seus olhos, a alegria e o amor que dedicava a cada flor, a cada árvore...
Eu, constantemente de câmera na mão, ensaiei por várias vezes o pedido para fotografá-la junto a uma flor, mas estranhamente não tive coragem.
Quando a idade e saúde a impossibilitaram de cuidar pessoalmente de seu jardim, suas flores recebiam a supervisão e visitas de seus olhos atentos.
Dona Cotinha foi uma mulher que fez a escalada da montanha da vida, removendo pedras e plantando flores. Acredito que hoje continua cultivando os jardins do céu, plantando principalmente, girassóis e dálias...
*Á uma ilustre cidadã sãoroquense!
As rosas de várias cores, as palmas, uma mais linda que a outra. Os cactos, suculentas, antúrios, resedás, hibiscos, cravos e principalmente os girassóis e as dálias, eram seu mimo.
Em sua casa havia uma entrada comprida com um bosque de árvores, uns canteiros de hortaliças de um dos lados e do outro vários pés de girassóis exóticos. Tive a sorte de caminhar ao lado dela pelo quintal e ouvir explicações sobre esta ou aquela planta medicinal.
Certa vez, ela me enviou recado para ir até sua casa conhecer a dália de origem suíça, se não me engano, fora presente da neta, moradora nesse país. Foi uma das flores mais belas que já havia visto.
Em cada uma das inúmera visitas, após o lanche que ela sempre fazia questão de oferecer, eu caminhava com minha câmera fotográfica pelo quintal/jardim e fechava os olhos, absorvendo as cores, aromas e o gorjeio de sabiás, canarinhos, bem-te-vis e assim, sentia todas as sensações daquele pequeno paraíso.
Sempre tive a impressão de que nós duas, apesar das décadas que nos separavam falávamos a mesma linguagem, sentíamos os mesmos perfumes, pois eu via em seus olhos, a alegria e o amor que dedicava a cada flor, a cada árvore...
Eu, constantemente de câmera na mão, ensaiei por várias vezes o pedido para fotografá-la junto a uma flor, mas estranhamente não tive coragem.
Quando a idade e saúde a impossibilitaram de cuidar pessoalmente de seu jardim, suas flores recebiam a supervisão e visitas de seus olhos atentos.
Dona Cotinha foi uma mulher que fez a escalada da montanha da vida, removendo pedras e plantando flores. Acredito que hoje continua cultivando os jardins do céu, plantando principalmente, girassóis e dálias...
*Á uma ilustre cidadã sãoroquense!
Todas as flores foram registradas no quintal de dona Cotinha!