ANA MARIA DA CONCEIÇÃO
Ana Maria da Conceição, conhecida por madrinha Ana Maria, nasceu no sítio Baixa Grande em 1870. Era filha caçula do casal: Antônio Batista dos Santos e Liberalina Maria da Conceição.
A vida de Ana Maria foi muito sofrida, haja vista os sofrimentos que enfrentou. Nos primeiros anos de sua vida, vivenciou o martírio da grande seca do século XIX; de 1875-79, que marcou todo o cenário do sertão nordestino na época do Segundo Império no Brasil.
Em 1878, por consequência da seca, perdeu seu querido irmão: Antônio Batista de Sousa que, literalmente, morreu de fome.
Por volta de 1890? casou-se com seu primo, Joaquim Pinheiro, filho de Alexandre Pinheiro Dantas e Maria Alves da Conceição. Dada a união, o casal gerou 04 filhos:
1º - Maria Pinheiro de Sousa, mais conhecida por Santa, casou-se com Pedro Rodrigues da Silva por volta de 1910;
2º - Antônio Pinheiro de Sousa, casou-se com Maria Dalina;
3º - Porcina, casou-se no dia 18 de dezembro de 1923 com Lino Francisco Dantas, no sítio Redondo. O reverendíssimo padre Constantino Vieira assistiu o casamento. O casal não deixou descendentes, visto o falecimento precoce de dona Porcina.
4º - José Pinheiro, morreu solteiro.
Vindo a ficar viúva, Ana Maria, casou-se a segunda vez com Manoel Pereira que era primo legítimo da mãe de João Felismino de Andrade, passando a morar no sítio Redondo. O casal gerou 02 filhos:
1º - Genésio, casado com Maria;
2º - Joaquim Pinheiro, foi casado com Bolacha.
Ana Maria, além de sofrer os efeitos da grande seca do século XIX, provou as decorrências do cangaço, que teve seu ápice na década de 1920.
Ana Maria faleceu em 02 de maio de 1968 aos 98 anos, no sítio Redondo, sob os cuidados de seu neto Zé Pinheiro. Seu corpo foi sepultado no cemitério Nossa Senhora da Conceição, Cachoeira dos Índios – PB.