DA “JUSTICINHA” E SUA ATUAL GRANDEZA.
Quando estudava o curso noturno da Faculdade de Direito da USP, a tradicional São Francisco,(USP), também conhecida pelas “Arcadas”, em décadas passadas havia um grupo de alunos do curso diurno que eram chamados de “mauricinhos”... Faziam oposição ao professor Cesarino Junior –professor doutor em DIREITO DO TRABALHO, pelos mais diferentes e absurdos argumentos: era mulato, rigoroso e –segundo os “mauricinhos” a matéria não tinha nenhuma importância frente ao Direito Civil, Direito Penal e outras. Muito além dessa conceituação indesejável os “mauricinhos” estavam cursando a Faculdade por determinação de seus ricos pais e que gostariam de estampar na parede o título de “doutor” para exibição aos familiares e amigos, no afã de sempre dizer aos circunstantes que o filho era “doutor”. Nada mais. Época estranha.
Esses “turistas”,alguns, ao longo do tempo jamais advogaram na vida...
Muitos dos “mauricinhos” ,a maioria, já estavam prestes a se formar, mas por outro, deviam ao professor Cesarino Junior a matéria de “DIREITO DO TRABALHO...e por outro não podiam conquistar o honroso diploma de bacharel. Cesarino não os aprovavam por relapsía e desrespeito à matéria. Era rigoroso com todos.
Enfim desprezavam o DIREITO DO TRABALHO e odiavam o professor mulato que sofria de psoríase, doença de pele que até hoje não há cura.A cor da pele do emérito não lhe ajudava, ante velado racismo. Já professor titular da São Francisco ainda fez vestibular na Faculdade de Medicina para se aperfeiçoar em questões da medicina do trabalho...É pouco?
Os alunos do curso noturno, porque trabalhavam durante o dia, tinham outro conceito do professor emérito. Respeito é bom e todos notívagos gostavam...
Pois bem...o tempo é o senhor da verdade!
Nos dias tristes e angustiosos que vive a humanidade e a nossa população brasileira que bate recordes de desemprego, e pelas previsões para 2021 teremos 19 milhões de desempregados, o que assusta a todos ante a calamidade que se avizinha na economia e com outro agravante: advento da COVID-19.Bom lembrar que o trabalho dignifica...vide hoje o pessoal da saúde que diuturnamente se expõe a vida...labutando. Tem mais categorias em heroica luta.
Nesse triste andar da carruagem a JUSTIÇA DO TRABALHO já é uma realidade insofismável, já consagrada. É e será o ancoradouro seguro das eventuais demandas que surgem e que ainda advirão entre o empregadores e empregados, com a COVID como parceira e cumplice ante fenômeno moderno nas relações laboriais.
Aliás não é hoje que a JT tem se mostrado uma Justiça dinâmica e que tem ajudado o País até no aspecto do cumprimento de um papel de apaziguador dos conflitos sociais de grande vulto entre os entes envolvidos. Capital x trabalho, que o filósofo Karl Marx abordou com extrema precisão, sem ser político de carteirinha.
Os ideólogos adotaram Marx como um guru político partidário, quando sua obra é de profunda filosofia e de conceitos irrefutáveis. O capital e o trabalho nem sempre se resolvem com a nossa vã filosofia...nem concepções das políticas-partidárias.
Conclui-se que a JUSTIÇA DO TRABALHO hoje ocupa papel importante no meio social e se apresenta como um “poder moderador”, evitando-se conflitos imprevisíveis, nefastos ante a realidade nacional e internacional na grave crise em que nos encontramos. Está, pois, no mesmo nível do Direito Geral.
Os “mauricinhos” desapareceram e a Justiça do Trabalho está aí cumprindo o seu dever institucional e constitucional.
“Ad solenitatem”
Esses “turistas”,alguns, ao longo do tempo jamais advogaram na vida...
Muitos dos “mauricinhos” ,a maioria, já estavam prestes a se formar, mas por outro, deviam ao professor Cesarino Junior a matéria de “DIREITO DO TRABALHO...e por outro não podiam conquistar o honroso diploma de bacharel. Cesarino não os aprovavam por relapsía e desrespeito à matéria. Era rigoroso com todos.
Enfim desprezavam o DIREITO DO TRABALHO e odiavam o professor mulato que sofria de psoríase, doença de pele que até hoje não há cura.A cor da pele do emérito não lhe ajudava, ante velado racismo. Já professor titular da São Francisco ainda fez vestibular na Faculdade de Medicina para se aperfeiçoar em questões da medicina do trabalho...É pouco?
Os alunos do curso noturno, porque trabalhavam durante o dia, tinham outro conceito do professor emérito. Respeito é bom e todos notívagos gostavam...
Pois bem...o tempo é o senhor da verdade!
Nos dias tristes e angustiosos que vive a humanidade e a nossa população brasileira que bate recordes de desemprego, e pelas previsões para 2021 teremos 19 milhões de desempregados, o que assusta a todos ante a calamidade que se avizinha na economia e com outro agravante: advento da COVID-19.Bom lembrar que o trabalho dignifica...vide hoje o pessoal da saúde que diuturnamente se expõe a vida...labutando. Tem mais categorias em heroica luta.
Nesse triste andar da carruagem a JUSTIÇA DO TRABALHO já é uma realidade insofismável, já consagrada. É e será o ancoradouro seguro das eventuais demandas que surgem e que ainda advirão entre o empregadores e empregados, com a COVID como parceira e cumplice ante fenômeno moderno nas relações laboriais.
Aliás não é hoje que a JT tem se mostrado uma Justiça dinâmica e que tem ajudado o País até no aspecto do cumprimento de um papel de apaziguador dos conflitos sociais de grande vulto entre os entes envolvidos. Capital x trabalho, que o filósofo Karl Marx abordou com extrema precisão, sem ser político de carteirinha.
Os ideólogos adotaram Marx como um guru político partidário, quando sua obra é de profunda filosofia e de conceitos irrefutáveis. O capital e o trabalho nem sempre se resolvem com a nossa vã filosofia...nem concepções das políticas-partidárias.
Conclui-se que a JUSTIÇA DO TRABALHO hoje ocupa papel importante no meio social e se apresenta como um “poder moderador”, evitando-se conflitos imprevisíveis, nefastos ante a realidade nacional e internacional na grave crise em que nos encontramos. Está, pois, no mesmo nível do Direito Geral.
Os “mauricinhos” desapareceram e a Justiça do Trabalho está aí cumprindo o seu dever institucional e constitucional.
“Ad solenitatem”