A cOr dO sOm (ou a cor do SONHO)
Esta é uma homenagem do Tex a uma das maiores vozes do cenário musical genuinamente brasileiro (não é tão longa esta homenagem, caro leitor, pode ler que é muito curtinha).
Mas, no finalzinho, faço outro CONVITE a quem quer conhecer a substância espiritual daqueles que foram forjados na luta quando estiveram vítimas da covardia tramada a partir da cumplicidade entre supostos e doutos pseudo-iniciados.
Antes de mais nada, apresento (a quem não conhece ainda) a beleza do samba-canção na voz do AGEPÊ, uma voz que ainda hoje “se propaga no vácuo. Visite-o no Youtube (entre tantos outros espaços), onde eu destaco o link: https://www.youtube.com/watch?v=CUmiyoZrwAM
Deixo registrada esta homenagem, já que (pelos cálculos que peguei com Deyvis Drusian – autor do texto abaixo) tivemos no mês de ‘agosto/2020’ o momento em que se completaram 25 anos da partida do artista AGEPÊ. O curioso é que o texto do Deyvis Drusian publicado em 10/08/2015 * (que você pode conferir logo abaixo, nesta homenagem) aponta para preconceitos que sofreu esse gigante da “voz” que eu classifico como aquela (voz) que se propaga no “vácuo” deixado por ele.
Vamos abrir as necessárias ASPAS.
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ASPAS abertas para Deyvis Drusian.
// (TÍTULO/subtítulo): “... conheça mais sobre o sambista do povo”
(Cantor foi o terceiro maior vendedor de LPs, depois de Roberto Carlos e do Balão Mágico)
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Você sabe quem foi o sambista brasileiro Agepê? Se sim, parabéns por conhecer um dos maiores sucessos da música brasileira (que chegou a ser o terceiro maior vendedor de LPs). Mas se você nunca ouviu falar desse nome, não se martirize. Resolvi escrever esse artigo, pois muitas pessoas não conhecem o músico.
Talvez, um dos motivos para esse desconhecimento é que o cantor e compositor morreu em 1995, há exatos 20 anos (*Publicado em 10/08/2015). Na época, eu tinha apenas 10 anos e, apesar de estar iniciando minhas aulas de cavaquinho, não me lembro de ter aprendido nenhuma música do Agepê. Nos anos que se seguiram, talvez por displicência minha ou esclerose da nossa mídia de massa, continuei desconhecendo o artista.
O sambista ficou conhecido como Agepê pela junção das iniciais do seu nome (Antônio Gilson Porfírio). Nascido no Rio de Janeiro, em 1942, iniciou seu interesse pela música quando ainda trabalhava como técnico da Telerj, antiga companhia telefônica do Rio de Janeiro.
Rotulado por alguns como cantor “brega” e discriminado por parte dos intelectuais e da imprensa do país, Agepê é reconhecido atualmente como um grande talento da música brasileira. Com um estilo marcado pela voz forte e pelo romantismo apurado, o músico mesclava batuques e ritmos africanos como o ijexá, além de outros consagrados como o baião e o samba. Teve vários sucessos, como “Menina dos cabelos longos”, “Cheiro de primavera”, “Me leva”, “Moça criança” e “Lá vem o trem”.
\\ ASPAS fechadas para o porta “Moozyca”, onde você pode ler o texto completo visitando o link: http://moozyca.com/artigo/20-anos-sem-agepe-conheca-mais-sobre-o-sambista-do-povo
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Voltando aqui, o Tex.
Temos muito do que nos orgulhar, a partir da cultura que surgiu desde antes da Princesa Isabel. Somos ricos porque “eles” nos enriqueceram e hoje nos orgulham pelas lições e exemplos que nos deixaram, com seus deuses guerreiros e sua inquebrantabilidade ao buscarem inspiração fora dos círculos religiosos opressores de sua época. Procure no Youtube e achará a novela “XICA DA SILVA”. E, caso queira um filme vibrante com outro personagem, vá e entre fortemente no mundo que não é para os fracos, assistindo ao filme “BESOURO” (o primeiro produzido, pois eu não assisti ao segundo e não sei dizer se poderia se equiparar). Pode ir para o link que deixo aqui (logo abaixo).
https://www.youtube.com/watch?v=NhrSIxqDSEw
Para quem ficou curioso, trata-se esse filme de uma eletrizante narrativa (baseada em fatos reais) onde a CAPOEIRA e o AMOR fazem-nos chorar de emoção por ver que há punição, sim, IMPESSOAL e IMPLACÁVEL para os atos cruéis de um ser humano (ou grupo) contra outro ser humano (ou grupo). As leis divinas aparecem neste filme de forma misteriosa e assustadora, pois conceitos tradicionais são desafiados. Nas cenas de lutas, houve direção de um coreógrafo de filmes chineses, um fato que não diminui o impacto de vermos a CAPOEIRA em ação — sim, a verdadeira capoeira-raiz recebe ali mesmo o tributo merecido e ultrapassa em beleza o ‘kung fu’. É um filme que vi no cinema.
Superprodução.
Vai lá em:
https://www.youtube.com/watch?v=NhrSIxqDSEw
Abraço.