AFRESCO

Eu pinto de madrugada

Deixo a cama no lugar

Desperto na matutina

Antes do galo cantar.

Sem papel e sem caneta

Com pincel numa das mãos

Pinto as letras nas paredes

Onde passam a multidão.

Alguns dentro dos seus carros

Outros em pé na condução

Enxergam na pintura carioca

Com os olhos do coração.

O meu nome é Gentileza

Poeta da solidão

Muito mais do que palavras

Pinto versos de oração.

Rowasouza
Enviado por Rowasouza em 18/10/2020
Código do texto: T7090214
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