Parabéns Aos Professores!

Por Nemilson Vieira de Morais (*)

Meus professores (ras), no geral foram pessoas diferenciadas: no caráter, no respeito, na dedicação, no carinho, no exercício da profissão. Bandeirantes que desbravam os sertões na busca das preciosidades…

Os professores nessa similaridade fazem o mesmo com o rico material humano que trabalham (seus discípulos).

Abrem caminhos no ermo e, ao encontrarem as rochas preciosas ainda em estado bruto, as lapidam. — Entregam ao mundo, verdadeiras joias de pessoas em conhecimento, saberes, humanidade… — Ao se permitirem a isso seus alunos aprendem a lição para a vida.

Não custa ressaltar que tais dedicações e resultados, neste sentido se dão em duras penas. Muito estudo, pesquisas, noites mal dormidas, privações pessoais, incompreensões…

A sapiência, o gosto, a paciência, a persistência no que fazem… São ferramentas ou matérias-primas de alto valor disponibilizado o tempo todo para manutenção do seu ideário de educador que faz toda a diferença.

Os vejo, em alguns aspectos, como injustiçados pelo sistema político brasileiro nas suas políticas públicas adotadas — ou não —, direcionadas ao setor educacional, e ao trabalhador em educação. — Não implantadas ou não cumpridas na sua integralidade, pelas esferas governamentais. — Como se já não bastassem às nossas incompreensões como sociedade, e falta de respeito de nós mesmos para com esta classe tão nobre e sofrida.

Os professores da Rede Pública de Ensino são os mais penalizados; além da baixa remuneração, a falta de estrutura e tantas outras carências, ainda têm que se submeterem a um grau de risco à mais, da violência urbana, todos os dias em algum lugar.

Estudei numa escola pública de periferia e sei o constrangimento que os meus professores e outros, passavam para tocarem os seus ofícios.

Ameaças com dedo em riste dos seus alunos, carros sinistrados…

Drogas, bombas a explodirem. — Um perfeito cenário de guerra nos ambientes escolares ainda comuns de se ver.

Essa triste realidade ainda existe, e muitos profissionais em educação, são submetidos a uma carga de stresse considerada.

Lutam por um destino digno para si e para os filhos dos outros, sem, no entanto, usufruírem dum reconhecimento à altura do seu trabalho como agentes de transformação de uma sociedade.

Os seus sacerdócios de ensinar são motivos que nos enchem de orgulho, pois colocam as suas almas no negócio e incorporam o amor...

Os professores se fazem de mãe e pai muitas vezes, no sentido de ensinar o que são de obrigação destes… A dedicação é tanta entre os que amam a carreira de docente que, não difere do amor das mães pelos filhos.

Lembremos mais uma vez: a missão do professor vai além do exercício da sua profissão: ensinam, apontam caminhos para uma vida de sucesso.

O crescimento de um indivíduo, de um povo ou de uma nação se darão unicamente pelos processos da Educação; nisso há unanimidade. — Daí o motivo de lutarem incansavelmente por tão sublime ideal.

Os professores de verdade não se apequenam ou desistem diante do que sonham para o mundo. Nos inspiram com os seus ideários de mestres…

No cumprimento das suas jornadas de ensino, direcionam os seus alunos rumo ao desenvolvimento pessoal, profissional… Para que cresçam, frutifiquem e sejam pessoas úteis na sociedade dos homens.

Todo o professor desejam ver os seus alunos a prosperarem na vida, nas suas carreiras profissionais…

“Se ensinar não for um ato de amor os resultados do estudo não serão os melhores para a vida do estudante”.

O amor não falta na vida destes abnegados guerreiros! Os professores prestam um grande serviço humanitário no exercício das suas atividades afins.

Quanto deveriam ganhar por isso? Não há como quantificar, tal remuneração, pois vai além do nosso entendimento. Que ganhem o suficiente, para terem um pouco mais de conforto e dignidade para si e para as suas famílias.

Obrigado, professores, por existirem e por tudo que representaram na vida de todos nós (alunos atuais e ex-alunos)!

Parabéns pelo seu dia, e pelo que nos prestou, ao precisarmos de vocês!

Felicidade sempre, a vós!

*Nemilson Vieira de Morais

Gestor Ambiental/Acadêmico Literário

(15:10:19)