LILIAN
Vida tola!
Como ousa me julgar?
Analisar com simples olhos,
Sem minha alma mensurar.
Na tua arena, vida tola,
O touro bravo dita o medo,
Mas pra quem acredita,
A vitória é do toureiro.
Os calos da labuta
Que marcariam as minhas mãos,
Escondidos estão na alma,
Bem atrás do coração.
O suor que marca no dia,
O esforço do trabalhador,
Meu sorriso estampa o rosto,
Pra não ver a minha dor.
Escolhi pra minha vida,
Cada dia, no ano inteiro,
Ser esperança da família,
Derrotando o desespero.