AO MESTRE – COM CARINHO!
A você, incompreendido e sofrido PROFESSOR sustentáculo do saber, pedra filosofal da ciência, lente-mor que tem a nobre missão de ensinar, educar e direcionar a humanidade, nos difíceis e tortuosos caminhos da vida!
A você, sofrido professor, cujo valor nunca fora reconhecido por nenhum governante, por saberem que a sua classe representa um perigo para as pretensões de governabilidade, por saberem que é bem mais fácil governar zumbis ignorantes, do que pessoas cultas. Então, para os parvos governantes, a Classe dos Professores nada vale.
Eles não sabem – ou fingem não saber – que a função do Professor não se encerra com o final da aula.
Eles não sabem – ou fingem não saber – que o Professor, ao término da aula, leva para sua casa um enorme fardo de exercícios e provas para serem corrigidos. Que em sua casa tem, ainda, que preparar os Planos das Aulas a serem ministradas no dia seguinte. É um sofrido trabalho que vara até as altas horas das madrugadas!
Eles não sabem – ou fingem não saber – que, na sala de aula, o Professor, ao ouvir um tiroteio, tem a obrigação de se deitar no chão e manter os seus alunos quietos e deitados, para não serem atingidos por balas perdidas.
Eles não sabem – ou fingem não saber – que o Professor é ameaçado de morte, e até apanha dos alunos marginais protegidos pela famigerada Lei do ECA (Lei do Cão) por serem “de menor”. E em assim sendo, têm eles todos os direitos de matar, roubar, estuprar, traficar, bater nos pais e Professores (...). É a torpe Lei do Cão/ECA que vige nesta porca governabilidade da nação brasileira!
Eles não sabem – ou fingem não saber – que se o Professor reagir a essa agressão injusta ele será punido pela Lei protecionista do “de menor” marginal e que, no dia seguinte, lá estará, na sala de aula, o Professor com a cara inchada pela agressão sofrida, tendo à sua frente o seu agressor contando vantagens por ter enchido a cara do Mestre de socos e porradas, sendo aplaudido pela parva súcia de marginais que a sociedade está formando.
Em um futuro – que esperamos não esteja tão distante – algum parlamentar, tendo os seus sentimentos voltados para o Professor, apresente um adendo a ser apensado à Lei do Eca, no qual conste ser Crime Hediondo a Agressão ao Professor – dentro ou fora da sala de aula – cujo praticante, se menor for, não terá as benesses protecionistas do ECA, respondendo, por seus atos, como se prevê o Código de Processo Penal. É utópico – bem sei – pensar em algo que seria tão benéfico ao Professor que, mesmo sendo merecedor, não tem os seus méritos reconhecidos pela nossa classe política.
Podem ruir todos os castelos e reinos...
Que o mundo estará de pé!...
Podem ruir todos os regimes governamentais...
Que o mundo ficará de pé!...
Podem ruir os muros de todas as fortalezas...
Que o mundo continuará de pé!...
Podem ruir as paredes e grades de todas as masmorras...
Que – mesmo assim – o mundo permanecerá de pé!...
Contudo, se derrubarem OS MUROS DE UMA ESCOLA,
O Mundo todo, com eles – irremediavelmente TOMBARÁ!
Epílogo:
Amado Professor, hoje é um dia muito especial dedicado a você, quero – em reconhecimento por tudo que fez, faz e fará – mesmo sofrendo todos os descasos governamentais, desejar-lhe todo amor do mundo! Muita paz, saúde e felicidades plenas!
À minha Primeira Professorinha, que a mim ensinou o ‘B a Ba’: Senhora Jalila Nedir, bem como a Sra. Ângela Matos, pequena na estatura física, porém, brava pra danar o mundo, porque, ela – munida de uma palmatória – não titubeava em fazer uso desta “ferramenta de ensino”. Com a Mestra Ângela Matos, o adágio: “se escreveu não leu, o pau comeu”, fazia coro com a “palmatória que comia solta em nossas mãozinhas”. Era uma época difícil? Sim, concordo! Mas era, também, uma época em que o(a) Professor(a) era respeitado(a), mesmo que à custa da palmatória e uma vigente “lei da palmatoria” onde ninguém matava, ninguém morria. Ninguém via um Professor apanhando – hoje, fato tão comum – de um aluno dentro ou fora da sala de aula. Lembro-me também da nossa amável Diretora Senhora Carmem Garcia, possuidora de uma postura elegante, ímpar, singular. Lembro-me, também de todos os demais Professores/Professoras responsáveis pela minha Formação Acadêmica aos quais muito devo.
Portanto, a esses meus queridos e amados Professores/Professoras, envio-lhes – com enorme carinho – respeitosos ósculos de amor, ternura, admiração e profunda gratidão, a serem colocados bem no âmago dos seus bondosos, belos e nobilíssimos CORAÇÕES DE MESTRES!
A TODOS OS MESTRES – COM CARINHO E MUITO AMOR!
Do seu aluno que – mesmo com o passar dos tempos – nunca os esquecerá!
Altamiro Fernandes da Cruz
Imagem: GoogleA você, sofrido professor, cujo valor nunca fora reconhecido por nenhum governante, por saberem que a sua classe representa um perigo para as pretensões de governabilidade, por saberem que é bem mais fácil governar zumbis ignorantes, do que pessoas cultas. Então, para os parvos governantes, a Classe dos Professores nada vale.
Eles não sabem – ou fingem não saber – que a função do Professor não se encerra com o final da aula.
Eles não sabem – ou fingem não saber – que o Professor, ao término da aula, leva para sua casa um enorme fardo de exercícios e provas para serem corrigidos. Que em sua casa tem, ainda, que preparar os Planos das Aulas a serem ministradas no dia seguinte. É um sofrido trabalho que vara até as altas horas das madrugadas!
Eles não sabem – ou fingem não saber – que, na sala de aula, o Professor, ao ouvir um tiroteio, tem a obrigação de se deitar no chão e manter os seus alunos quietos e deitados, para não serem atingidos por balas perdidas.
Eles não sabem – ou fingem não saber – que o Professor é ameaçado de morte, e até apanha dos alunos marginais protegidos pela famigerada Lei do ECA (Lei do Cão) por serem “de menor”. E em assim sendo, têm eles todos os direitos de matar, roubar, estuprar, traficar, bater nos pais e Professores (...). É a torpe Lei do Cão/ECA que vige nesta porca governabilidade da nação brasileira!
Eles não sabem – ou fingem não saber – que se o Professor reagir a essa agressão injusta ele será punido pela Lei protecionista do “de menor” marginal e que, no dia seguinte, lá estará, na sala de aula, o Professor com a cara inchada pela agressão sofrida, tendo à sua frente o seu agressor contando vantagens por ter enchido a cara do Mestre de socos e porradas, sendo aplaudido pela parva súcia de marginais que a sociedade está formando.
Em um futuro – que esperamos não esteja tão distante – algum parlamentar, tendo os seus sentimentos voltados para o Professor, apresente um adendo a ser apensado à Lei do Eca, no qual conste ser Crime Hediondo a Agressão ao Professor – dentro ou fora da sala de aula – cujo praticante, se menor for, não terá as benesses protecionistas do ECA, respondendo, por seus atos, como se prevê o Código de Processo Penal. É utópico – bem sei – pensar em algo que seria tão benéfico ao Professor que, mesmo sendo merecedor, não tem os seus méritos reconhecidos pela nossa classe política.
Podem ruir todos os castelos e reinos...
Que o mundo estará de pé!...
Podem ruir todos os regimes governamentais...
Que o mundo ficará de pé!...
Podem ruir os muros de todas as fortalezas...
Que o mundo continuará de pé!...
Podem ruir as paredes e grades de todas as masmorras...
Que – mesmo assim – o mundo permanecerá de pé!...
Contudo, se derrubarem OS MUROS DE UMA ESCOLA,
O Mundo todo, com eles – irremediavelmente TOMBARÁ!
Epílogo:
Amado Professor, hoje é um dia muito especial dedicado a você, quero – em reconhecimento por tudo que fez, faz e fará – mesmo sofrendo todos os descasos governamentais, desejar-lhe todo amor do mundo! Muita paz, saúde e felicidades plenas!
À minha Primeira Professorinha, que a mim ensinou o ‘B a Ba’: Senhora Jalila Nedir, bem como a Sra. Ângela Matos, pequena na estatura física, porém, brava pra danar o mundo, porque, ela – munida de uma palmatória – não titubeava em fazer uso desta “ferramenta de ensino”. Com a Mestra Ângela Matos, o adágio: “se escreveu não leu, o pau comeu”, fazia coro com a “palmatória que comia solta em nossas mãozinhas”. Era uma época difícil? Sim, concordo! Mas era, também, uma época em que o(a) Professor(a) era respeitado(a), mesmo que à custa da palmatória e uma vigente “lei da palmatoria” onde ninguém matava, ninguém morria. Ninguém via um Professor apanhando – hoje, fato tão comum – de um aluno dentro ou fora da sala de aula. Lembro-me também da nossa amável Diretora Senhora Carmem Garcia, possuidora de uma postura elegante, ímpar, singular. Lembro-me, também de todos os demais Professores/Professoras responsáveis pela minha Formação Acadêmica aos quais muito devo.
Portanto, a esses meus queridos e amados Professores/Professoras, envio-lhes – com enorme carinho – respeitosos ósculos de amor, ternura, admiração e profunda gratidão, a serem colocados bem no âmago dos seus bondosos, belos e nobilíssimos CORAÇÕES DE MESTRES!
A TODOS OS MESTRES – COM CARINHO E MUITO AMOR!
Do seu aluno que – mesmo com o passar dos tempos – nunca os esquecerá!
Altamiro Fernandes da Cruz