No passado...
sem tecnologia
a vida das crianças
do Vale do Paraíba
era uma festa danada.
Fugiam das mães,
aprendiam a natação
nas águas do Paraiba.
Os pais saiam para a pescaria,
voltavam com as tarrafas
e a baciada de lambaris.
Canoas singravam o rio
de norte a sul,
de leste a oeste.
Desafio para a emoção!
Os ingazeiros...
abrigavam a criançada,
debruçada
nos seus troncos.
No imaginário...
o caboclo d'agua
percorria a caminhada.
Morador das margens do rio,
atacava pescadores,
nas noites de lua cheia.
A vida era poesia
na mágica travessia
da história
do garboso Rio Paraíba!
Hoje...
segue cabisbaixo,
coberto pela poluição,
sem o encontro da molecada,
nem das mulheres com as roupas lavadas.
Quem amou o velho Rio,
o amará para sempre,
vivo e límpido,
respeitado,
num só coração!
foto by Zaciss
Para o Poeta Recantista Chico Chicão que pode viver o amor e a emoção de estar ao lado do Rio Paraíba.
Com as minhas homenagens e gratidão!
sem tecnologia
a vida das crianças
do Vale do Paraíba
era uma festa danada.
Fugiam das mães,
aprendiam a natação
nas águas do Paraiba.
Os pais saiam para a pescaria,
voltavam com as tarrafas
e a baciada de lambaris.
Canoas singravam o rio
de norte a sul,
de leste a oeste.
Desafio para a emoção!
Os ingazeiros...
abrigavam a criançada,
debruçada
nos seus troncos.
No imaginário...
o caboclo d'agua
percorria a caminhada.
Morador das margens do rio,
atacava pescadores,
nas noites de lua cheia.
A vida era poesia
na mágica travessia
da história
do garboso Rio Paraíba!
Hoje...
segue cabisbaixo,
coberto pela poluição,
sem o encontro da molecada,
nem das mulheres com as roupas lavadas.
Quem amou o velho Rio,
o amará para sempre,
vivo e límpido,
respeitado,
num só coração!
foto by Zaciss
Para o Poeta Recantista Chico Chicão que pode viver o amor e a emoção de estar ao lado do Rio Paraíba.
Com as minhas homenagens e gratidão!