COMBATE ao CIGARRO: dia 29/08 – Covid/Alerta
ASPAS abertas para o portal DIÁRIO DO PODER do jornalista Cláudio Humberto (Brasília/DF)
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(TÍTULO/SUBTÍTULO): Dia de Combate ao Fumo: especialistas pedem atenção a adolescentes
(Situação do isolamento social, estresse e o contato com adultos fumantes expõem o jovem)
(DP, direto da): Redação – 29/08/2020 às 11:32
O ponto final teve dia: 15 de maio foi quando Josélia Leite, de 51, e o filho Lucas Sousa, de 21, resolveram abandonar juntos o tormento do cigarro. Outro roteiro em comum na história desses brasilienses é que iniciaram o vício muito jovens. Ela, com 20. Ele, com 16. “Parei principalmente para que o Lucas não seguisse com esse vício. Não queria ser esse exemplo pra ele.” Cada dia, desde aquela data, é uma luta para que o ponto final não se transforme em vírgula. Eles se conscientizaram porque tiveram informações que os efeitos do tabagismo, além de outros prejuízos à saúde, poderiam representar fatores de risco durante a pandemia do novo coronavírus.
Neste sábado (29), Dia Nacional de Combate ao Fumo, eles completam três meses e 14 dias de força de vontade e de certeza da decisão. “Às vezes, eu sinto muita falta. Mas me sinto bem melhor, e muito feliz porque o Lucas também parou”, diz a servidora pública que chegou a fazer tratamento para parar de fumar pelo Sistema Único de Saúde, o SUS. “Ainda bem que conseguimos parar. Naquele dia, acabaram os cigarros e, no dia seguinte, não tocamos mais em uma carteira. Antes, a sensação era de fadiga constante”, lembra o rapaz. A história deles, de repetição de comportamento em relação ao vício, é considerada comum entre os especialistas, cada vez mais preocupados com a fragilidade dos adolescentes diante das ofertas de cigarro tradicional, e de outros produtos como os com sabor, eletrônico e o narguilé.
O pesquisador André Szklo... – da Divisão de Controle do Tabagismo do Instituto Nacional do Câncer / Inca (...) – ...ressalta que tem crescido a compra de cigarros eletrônicos. No Brasil, é proibido, mas vendido de forma clandestina, “Faz tão mal quanto o cigarro convencional. O narguilé, que é legalizado, é muito usado entre os jovens e com capacidade alta de gerar dependência.”
André Szklo entende que os pesquisadores estão atentos ainda ao histórico das relações da covid-19, com jovens e o uso do cigarro. “A situação do isolamento social, estresse e o contato com adultos fumantes expõem o jovem. Em breve, teremos dados a respeito disso no Brasil em trabalho desenvolvido pela Fiocruz”. Para ele, é necessário que haja uma conscientização deste público sobre os efeitos em um grupo com menos temor, incluindo prejuízos como mau hálito, diminuição de fôlego e impactos a questões estéticas e saúde sexual. Um artigo recente publicado no Journal of Adolescent Health, neste ano, avalia que o uso do cigarro eleva a possibilidade que adolescentes desenvolvam formas graves da covid-19.
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(Estresse e ansiedade)
Aos 25 anos, José Ricardo Oliveira havia deixado de fumar, mas a pandemia fez com que ele retomasse o vício, mantido desde os 19. Era um habitual usuário de narguilé* (*VER COMPLEMENTO logo a seguir, aqui, com o Tex, nota do Tex). “Infelizmente, não consegui manter a distância da carteira de cigarro. Acho que foi o estresse do momento.”
Além do estresse, a psicóloga Juliana Gebrim entende que as pressões sociais recrutam novos fumantes com tantos apelos da indústria. “Jovens passam por fase de identificação social e sensação de pertencimento. Muitas vezes, drogas lícitas e ilícitas são oferecidas para essas pessoas que estão mais vulneráveis e precisam de aceitação maior no meio em que vivem.”
Por outro lado, para Andréa Oliveira, a luta foi árdua. Três anos de terapia, apoio da família e amigos, e a “certeza do que queria” fizeram com que ela, hoje com 42 anos, deixasse o vício no cigarro definitivamente em 2018. A comerciante, por causa da pandemia, tem ficado mais tempo no apartamento em que vive, na cidade de Valparaíso de Goiás (GO). “Visitar” a janela do apartamento não a desperta para o que era um hábito adquirido desde os 17 anos, acompanhada do maço de cigarros, o isqueiro e o cinzeiro.
\\ ASPAS fechadas para o portal DIÁRIO DO PODER do jornalista Cláudio Humberto (Brasília/DF)
Confira toda a matéria em: https://diariodopoder.com.br/brasil-e-regioes/dia-de-combate-ao-fumo-especialistas-pedem-atencao-a-adolescentes
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COMPLEMENTO sobre "NARGUILÉ" (conforme prometido acima):
Agora, ASPAS abertas para o portal (público) “SAÚDE BRASIL”.
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(TÍTULO/SUBTÍTULO): Você sabia que o narguilé faz tão mal quanto o cigarro?
(Dependendo do tempo da sessão, o ato pode equivaler a fumar mais de 100 cigarros. O narguilé faz mal e pode causar dependência por conter nicotina – 15 Dezembro 2017 )
O narguilé faz mal e pode causar dependência por conter nicotina
De origem oriental e com difusão mais recente pelo mundo ocidental, o narguilé chegou ao Brasil como recreação e logo caiu no gosto dos jovens, principalmente por conta das essências. O que as pessoas não percebem é que o produto fumado no aparelho tem como base o tabaco que, quando carburado, é tão prejudicial à saúde como o cigarro convencional.
Diferenças entre o narguilé e o cigarro
"Como qualquer produto do tabaco que é fumado, o narguilé vai produzir na sua combustão todas as 4.700 substâncias tóxicas já conhecidas do cigarro e que sabemos que causam doenças crônicas e cânceres", alerta a doutora Liz Almeida, do Instituto Nacional do Câncer (INCA). "Muitos utilizam a desculpa de que em produtos assim, como também é o caso do charuto e do cachimbo, a fumaça não é tragada, pois a ideia é apenas sentir o sabor do produto. Na prática não é o que acontece com o narguilé e, mesmo que fosse, devemos lembrar que apenas a fumaça na boca é suficiente para gerar um câncer na cavidade oral".
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O que o uso do narguilé causa?
Estudos associam o uso de narguilé ao desenvolvimento de câncer de pulmão, doenças respiratórias, doença periodontal (da gengiva) e com o baixo peso ao nascer, além de expor seus usuários a concentrações de nicotina que causam dependência. Em longo prazo, seu consumo pode causar câncer de pulmão, boca e bexiga, aterosclerose e doença coronariana.
Os riscos do uso do narguilé não estão somente relacionados ao tabaco mas também a doenças infectocontagiosas. Compartilhar o bocal entre os usuários pode resultar na transmissão de doenças como herpes, hepatite C e tuberculose.
Modismo
A moda se espalhou rapidamente pelo Brasil e os aditivos de sabor mascararam o perigo por trás do hábito. "
\\ ASPAS fechadas para o portal (público) “SAÚDE BRASIL”.
Confira a matéria completa em: https://saudebrasil.saude.gov.br/eu-quero-parar-de-fumar/voce-sabia-que-o-narguile-faz-tao-mal-quanto-o-cigarro
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Comentário do Tex, em uma frase:
- “Vira essa fumaça pra lá”.