MULHER
Vi nelas graciosas figuras.
Porte altivo, elegância, se esmeram nas suas vaidades.
No entanto, se preciso for, tornam-se ousadas ao enfrentar situações de beligerâncias.
Homens atrevidos querem submetê-las aos seus caprichos, usando de violências físicas, morais, quando deveriam oferecer flores.
Sim, flores, pois como botões de rosas perfumadas, emergem nas belezas e quando adultas, são Majestades sem possuir Coroas.
Mães, a mais sublime das virtudes, sofrem nas gestações e em partos dolorosos, choram ao ouvirem o choro da vida, pois o filhinho nasceu.
Menino ou menina, não importa, são suas coqueluches e o leite farto vai fortalecendo a criaturinha que ganha formas cada vez mais atraentes.
Essas heroínas da vida tornam-se vigilantes e mesmo atarefadas, cumprem fielmente o papel de mães, e em seus braços as criaturinhas vão sugando o elixir da vida que seios fartos oferecem.
Jamais deveriam sofrer transgressões físicas ou morais, pois são criaturas abençoadas por Deus, geradoras de vidas.
No entanto, homens truculentos valem-se de seus temperamentos agressivos e humilham quem deveriam ser sempre enaltecidas.
Em lugar da agressão física que machuca e humilha, uma rosa vermelha seria um brinde para quem nasceu para sempre amar e tem nos filhos os seus tesouros.
Hoje as mulheres não são mais submissas, executam as mais variadas funções, trabalham para ajudar no sustento da casa, voltam exaustas, cuidam de suas vaidades e depois as tarefas domésticas tomam seus tempos de descanso que não desfrutam, até que voltam as atenções para os filhinhos que já praticam peraltices, pois energias não lhes faltam.
Se pequeninos, elas também se tornam crianças e as peraltices acontecem, no meio de risadas que são as terapias num dia de múltiplas tarefas, que homem nenhum seria capaz de desempenhar, pois sua função é prover o lar e fazer daquele recanto um oásis de muita paz e amor.
Assim é a mulher na minha humilde concepção;
Jairo Valio- 17-08-2020