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Saudade daquele abraço que não aconteceu. De poder romper tua seriedade pra te confidenciar assuntos de menino. De esperar a vida toda por teu sorriso largo. De te ouvir contar estórias de medo e de acalanto. De sentir tuas mãos a enxugar meu pranto.

Enfim poder te agradecer por teres me dado a vida e plantado em mim com tuas mãos calejadas uma oculta ternura como um modesto e anônimo jardineiro.

Gilberto Stone
Enviado por Gilberto Stone em 08/08/2020
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