Os olhos dela...
Como me lembro daqueles imensos e profundos olhos.
O modo de viver amando os bichinhos de raça pobre, sem pedigree!
Singela, miúda, culta. Mas a voz e o olhar...mesmo no travo de alguma dor, sempre a voz grave, o olhar dentro do olhar.
Perquiria, discutia do Graciliano, à economia e desigualdades inerentes aos seres.
Fiquei devendo Vidas Secas...não deu tempo, e isto dói.
Nunca fomos apegados a cães bravos ou de raça. Sempre tivemos os vira-latas. E mesmo em vidas secas...o frescor e a beleza dos olhos destas fascinantes tias que partiram, mas deixaram o legado maior!
Tia Iracides !
Que bela!
"Os olhos dela"