De abril à maio (ao jovem e talentoso escritor: Ulisses de Maio)
Em teus versos decifras a vida,
Sob ótica retilínea a te ler convida.
Teus escritos acenam, encenam e encantam pela profundidade.
Em extâse custa-me acreditar nos frutos de tão tenra idade.
Ulisses de Maio, um mês, só um mês?
Grandes já são os seus feitos, mago cortês.
Tuas idéias têm feitiço e magia,
Trazem um "quê" que a te ler, vicia.
De abril a maio preciso ler teus pensamentos,
São estímulos poéticos à meu "eu", preso em encantamento.
Abro as janelas do meus olhos, permito-te entrar,
Mostre-me vezes sem medida sua ótica de olhar.
Prismas coloridos envio-te para colorirem suas venturas,
Permeie teu caminhar de gostosuras sem censuras!
Daqui do cerrado goiano mando-te frutinhas,
Doces, aromáticas e também lembranças minhas.
Sou sua fã de janeiro à janeiro,
Que tal Ulisses do ano inteiro?