De abril à maio (ao jovem e talentoso escritor: Ulisses de Maio)

Em teus versos decifras a vida,

Sob ótica retilínea a te ler convida.

Teus escritos acenam, encenam e encantam pela profundidade.

Em extâse custa-me acreditar nos frutos de tão tenra idade.

Ulisses de Maio, um mês, só um mês?

Grandes já são os seus feitos, mago cortês.

Tuas idéias têm feitiço e magia,

Trazem um "quê" que a te ler, vicia.

De abril a maio preciso ler teus pensamentos,

São estímulos poéticos à meu "eu", preso em encantamento.

Abro as janelas do meus olhos, permito-te entrar,

Mostre-me vezes sem medida sua ótica de olhar.

Prismas coloridos envio-te para colorirem suas venturas,

Permeie teu caminhar de gostosuras sem censuras!

Daqui do cerrado goiano mando-te frutinhas,

Doces, aromáticas e também lembranças minhas.

Sou sua fã de janeiro à janeiro,

Que tal Ulisses do ano inteiro?

Mary Rezende
Enviado por Mary Rezende em 19/10/2007
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