Assalto a Drummond

rouba-me o que quiseres
o banco, um tanto maresiado
Rrouba-me aquilo que puderes
até mesmo, de Copacabana, a beleza
do Rio, toda a sua riqueza
os óculos, que já me fora roubado
 
quem sabe, a minha própria escultura
rouba-me o sorriso, o ledo, a alegria
tente roubar, se puder, a minha culturar
roube esta calçada, formando ondas de concreto
só não me roube, nem por um decreto
a minha maior inspiração... minha poesia...

 

 
Sérgio Murilo
Enviado por Sérgio Murilo em 14/07/2020
Reeditado em 16/08/2020
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