VIAJANDO PELAS CIDADES MARANHENSES!

Cheguei a BOM LUGAR, peguei BALSAS e viajei por ÁGUA DOCE, deslizando sobre a BELAGUA dos rios. Pelo trajeto a paisagem muito linda com JENIPAPO DOS VIEIRAS, JATOBÁ e uma vasta PALMEIRANDIA. Era como estar à beira de um BOM JARDIM. Na chapada me encantei pela FORMOSA DA SERRA NEGRA, meu barco quase encalhou em IGARAPÉ DO MEIO por ser muito ESTREITO, mas à frente deslanchei em IGARAPÉ GRANDE. Infelizmente tive problemas com o motor em LAGO DA PEDRA, mas encontrei ajuda com seu LORETO, que me guiou até chegar em LAGO DO JUNCO. Depois fui à LAGOA GRANDE, LAGO VERDE, enfim cheguei à LAGOA DO MATO, onde parei para almoçar na casa do Senhor DUQUE BACELAR, onde foi servida uma deliciosa galinha caipira.

À tardinha cheguei ao rio ITAPECURU, onde BURITI boiava sobre as águas em meio à BURITIRANA presa aos galhos na margem do rio. Aquilo tudo para mim era uma FORTUNA encontrar na natureza, e agradeci a SÃO BENEDITO DO RIO PRETO, por vezes só poderia ser obra dele. Ao cair da noite parei em AXIXÀ onde fui recepcionado pelo AFONSO CUNHA. Dancei boi e tomei uma cerveja diferente e bem gelada, não lembro a marca só sei dizer que era Magnífica.

Amanheci com um delicioso banho na LAGOA DO MATO, em seguida tomei café com cuscuz ao leite babaçu, uma iguaria somente servida na barraca de LUIS DOMINGUES. Nunca vou esquecer daquela gente humilde e hospitaleira, sentirei saudades. E prossegui meu trajeto pelo OLHO DÁGUA DAS CUNHÃS, onde lavadeiras cantavam uma toada triste e melancólica. Porém, rio acima, parei para tomar água, aproveitei para tomar um famoso guaraná em SÃO PEDRO DOS CRENTES, onde fui convidado a assistir o culto. Meio cético, agradeci e disse adeus, tomando meu Guaraná Jesus, sozinho achei GRAÇA ARANHA de mim mesmo, e continuei navegando apreciando a BELA VISTA DO MARANHÃO.

Queria chegar cedo a CODÓ para dançar um tambor de crioula, e chegando lá tomei logo uma tiquira com CAROLINA que me apresentou o fabricante da bebida artesanal conhecido por COELHO NETO. Me empolguei e já estava ALTO ALEGRE, por fim tomei um porre, coloquei os bofes para fora, e vomitei encostado num PINHEIRO até minha alma sair do corpo, nunca mais eu bebo aquela bebida azul e tomo banho assim sucessivamente. Fui embora de ressaca, e só melhorei após tomar um caldo de ovos EM CANTANHEDE, suava tanto que seu BEQUIMÃO me perguntou se eu estava bem, disse que sim, era porque eu “meti a boca no ARAME.”

Em ALTAMIRA DO MARANHÃO, aproveitei e tomei um banho gelado na CACHOEIRA GRANDE, e aproveitei para fumar um baseado com o DJ BEQUIMÃO que tocava só PEDREIRAS, a regueira JOSELÂNDIA também deu um “teco” e ficou CHAPADINHA a ponto evocar “I Believe In JAH”. Eu não senti nada, apenas incorporei o BARÃO DE GRAJAÚ, declamando poemas de GONÇALVES DIAS e vi MATA se transformando em ROMA, quase MORROS, apelei até para DOM PEDRO, deitado numa rede em VILA NOVA DOS MARTÍRIOS, em meio a devaneios estava eu sonhando coberto pelos lençóis maranhenses em BARREIRINHAS.

Deste modo optei pelo fim da aventura, chegou a hora de arrumar as malas e partir, sentirei saudades da Juçara com camarão e farinha de puba de NOVA OLINDA, das belas praias em RAPOSA onde comi um peixe e tomei uma ITAIPAVA DO GRAJAÚ com meu amigo HUMBERTO CAMPOS, na barraca do seu CÂNDIDO MENDES.

Quem não conhece o MARANHÃO, deve pensar que aqui é apenas um BREJO, mas quem conhece de perto esses encantos, fica enfeitiçado pelo calor e humildade dos maranhenses, que apesar das dificuldades, são cheios de ESPERANTINÓPOLIS, com suas mulheres guerreiras descendentes de IMPERATRIZ.

Independente das adversidades, o estado é repleto de rios e seus afluentes, com suas PIRAPEMAS prateadas em seus LAGO VERDE, terras férteis onde brotam suas VARGEM GRANDE e muito BURITI em MATINHA silvestres, pequi e BACURI em MATÕES em meio a PASTOS BONS da chapada. Um estado sustentado pela fé de seus padroeiros como: SANTA FILOMENA DO MARANHÃO, SANTA INÊS, SANTA LUZIA DO PARUÁ E SANTA RITA.

São tantas riquezas culturais e fertilidade que atraíram pessoas do frio Sul, para o calor agronegócio maranhense. O Maranhão é o coração da biodiversidade do NORDESTE com seus desertos, praias, lagos, chapadas e mangues. É como a Times Square em NOVA IORQUE. VISITE O MARANHÃO.

Antonilde Garreto
Enviado por Antonilde Garreto em 11/07/2020
Reeditado em 11/07/2020
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