ATRIZ ANTÔNIA MARZULLO 8
CIA. MESQUITINHA - ALMA FLORA
O jornal Correio Paulistano, p. 6, quarta-feira, 5 de abril de 1939, comenta a passagem da Companhia Mesquitinha – Alma Flora por São Paulo:
“TEATROS
COMUNICADOS
Hoje e amanhã, últimas apresentações de ‘Mulher à força’ – Sábado de Aleluia, a novidade é ‘O testa de ferro’.
Pela Companhia de Comédia Mesquitinha – Alma Flora, serão dadas, hoje e amanhã, no Boa Vista, as últimas apresentações da engraçadíssima peça ‘Mulher à força’, adaptação do escritor Antônio Guimarães.
Mesquitinha, Alma Flora, Manuel Pêra, Armando Rosas, Antônia e Dinorah Marzullo, Carlos Torres, Maria Costa e Raphael de Almeida são os intérpretes dessa obra humorística. As sessões do Boa Vista se verificarão às às 20 e 22 horas.
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Sexta-feira da Paixão, atendendo ao caráter religioso desse dia, a Companhia que Salu Carvalho dirige não realizará espetáculos. Entretanto, a noite de Sábado de Aleluia estará reservada às primeiras apresentações de ‘O testa de ferro’, a quinta novidade que Mesquitinha e Alma Flora oferecerão a seus admiradores da Paulicea. ‘O testa de ferro’ é um espetáculo de bom humor.
Sábado, às 16 horas, vesperal popular a preços reduzidos.
O jornal Correio Paulistano, de domingo, 30 de abril de 1939, volta a comentar a passagem da Companhia Mesquitinha – Alma Flora por São Paulo:
“TEATRO
Três espetáculos de ‘Na curva da Glória’, hoje, no Boa Vista.
A Companhia de Comédia Mesquitinha – Alma Flora realizará, hoje, mais três espetáculos de Armando Gonzaga ‘Na curva da Glória’ novidade que tem atraído ao teatro da Rua Boa Vista público considerável. Mesquitinha desemprenha em ‘Na curva da Glória’ um papel de velhote, tipo de esperto, que procura valer-se da boa fé de um amigo rico. Alma Flora faz uma ‘vamp’, ao passo que Manuel Pêra, armando Rosas e Antônia Marzullo vivem outros papéis que tornem a comédia de Armando Gonzaga um espetáculo de bom humor.
A primeira apresentação de ‘Na curva da Glória’, hoje, se verificará na vesperal elegante das 15 horas. As outras duas serão marcadas para as 20 e 22 horas, vendendo-se os respectivos bilhetes a partir das 10 horas, no teatro”.
Fragmento do livro "Antônia Marzullo, uma atriz que falava com os olhos", de Nelson Marzullo Tangerini.