MINHA TERRA

Utilizo hoje este espaço para prestar uma humilde homenagem a minha terra, minha querida e amada Clevelândia, Comarca mãe do Sudoeste do Paraná, atualmente considerada Centro Sul por mudança do mapa geográfico do Estado, a qual, neste em 28.06.2020, faz 128 anos de emancipação política.

Clevelândia, para quem não a conhece, está situada a 967 metros acima do nível do mar, como se vê, está “pertinho do céu”. No inverno, é comum temperaturas abaixo de zero. As Geadas nos visitam todo o ano, a neve também aqui mostra as caras. Clevelândia é a Terra das Araucárias, símbolo do Estado do Paraná. Possui uma agricultura e pecuária pujante. As indústrias de compensados dão vida ao desenvolvimento, igualmente a erva mate e outras tantas. Aqui está edificada a Igreja Católica Apostólica Romana, que me permito dizer, a mais bonita do Brasil, toda em pedra. No Esporte, não posso deixar de mencionar o TABU ESPORTE CLUBE, de muitas histórias e glórias. Seu nome, Clevelândia, é em homenagem ao então Presidente dos Estados Unidos Grover Cleveland, árbitro do conflito fronteiriço entre Brasil e Argentina pelos territórios abrangidos pela Questão de Palmas. O município foi criado pela Lei n.º 28 de 28 de junho de 1892, tem uma área de 650,98 km² e uma área urbana de 11,644 km². O que mais orgulha Clevelândia é o seu povo. Um povo humilde, trabalhador e acolhedor.

Clevelândia tem história, visto que em 1925 teve até a Batalha que retrata o combate do rio São Francisco de Sales (a este respeito recomendo a leitura do Livro “Um rio por Testemunha” dos autores: Nilton Luiz Pacheco Loures e Guibarra Loureiro de Andrade).

Quando a mim fazem a pergunta: “E Clevelândia, como vai?” Tenho uma definição própria que costume e me permito dizer. Respondo: “Clevelândia vai bem. É um privilégio nela morar, um povo bom e trabalhador. Clima europeu. Literalmente falando, meia dúzia de habitantes. Acordamos com o canto da sábia e no inverno tomamos um bom vinho. É ou não um privilégio morar em Clevelândia?".

Só lamento que, neste ano, em seu aniversário, Clevelândia não terá a tradicional festividade em razão da Pandemia. Clevelândia, tal como todo o Brasil, está ferida. A Pandemia nos obriga a usar as máscaras da saúde para proteção, mas jamais conseguirá “colocar máscara em nossa alma, visto que de alma, de espírito, seremos sempre Clevelandenses aos olhos de todos, às claras, para todo o sempre.”

Finalizo está singela homenagem lembrando a padroeira de Clevelândia, Nossa Senhora da Luz e a ela devemos clamar “que neste momento difícil que estamos vivendo, ela sede brilhante farol a iluminar e a conduzir todos os Clevelandenses pelas brumas e tempestades da vida, até o porto seguro nesta vida terrena e também do céu.”

Parabéns Clevelândia, Parabéns meiga terra.