Em uma noite especial

Estávamos a observar uma estrela que mais brilhava no céu dessa noite tentando buscar a face de um Deus imponente e indescritível.

Eu um tanto desconfiado e o meu filho sobre os ombros aparentemente joviais poderíamos ver uma estrela em sua posterior natureza cadente já que esse pequeno menino de indicador estreito queria me dizer algo sobre a indicadora cintilante daquela hora reluz.

Vivenciando esse dia em uma noite como outra qualquer perguntei com os olhos elevados ao céu opaco: Por onde e como seria a entrada da porta celestial de Deus quando chegasse a minha hora.

Nesse momento o meu amigo menininho a observar disse: - “Papai tu chegarás ao alto como um som voador”; Eu ao escutar retrucando indaguei: “- Como chegarei se ainda desconheço a partida”.

Ele como se soubesse a partida falou: - “Tu terás asas do julgamento e voará até lá porque na hora em que partires Jesus te ensinará dando ti forças para essa induzida subida espiritual”. Voltando assim os meus olhos para aquela voz tão consoladora internalizei imaginando a perpassar em abraços se essa iria ser a forma do meu fim.

De uma coisa é certo, as crianças como porta vozes de Deus sabem muito bem através de uma pura inocência consolar uma mente de perturbações solitárias acerca da existência das razões, que perseguem na invisibilidade as idiossincrasias humanas, que não convence a alma desconversada pelo vento da caminhada silenciosa a dor do abandono e esquecimento pelo ser da Vida eterna.

Em mais uma noite, porém agora especial, estive próximo à família em um momento que realmente descobri que quase todas as coisas são passageiras e inúteis por motivo da supervalorização dos desejos fúteis.

Pois apenas o significativo de existir é o prazer das desilusões que possuem e dominam o homem em suas paixões atormentadoras que o esvazia de paz, enclausurando o bem da companhia do amor entre queridos da casa natal em lareiras protetoras do frio das insensibilidades.

As vozes da convertida proteção com a fidelidade presente dos entrelaçados encontrarão os perdidos no gesto da criança divina a tal chamada para o recomeço entre os caídos tristonhos e os salvos benditos.

Amarei-te meu filho Yuri Santos aqui ou em qualquer outro lugar periclitante.

Paulo Bezerra (Galícia) Espanha
Enviado por Paulo Bezerra (Galícia) Espanha em 08/04/2020
Código do texto: T6909995
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