NA BOLEIA...
(a minha homenagem à todos aqueles que transportam sonhos, riquezas e tudo aquilo que nos mantém)
Rodei, por quase um dia todo!
Me fiz, me fingi de forte e ultrapassei perigos!
Na boleia é desse jeito...
Carregamos nossos sonhos e muita fé, dentro do peito;
Deus no comando, e assim a gente, vai!
Passam das três..., alta madrugada!
Todos dormem o sono dos justos!
Já começou novo dia pra todos!
Colocaram nos travesseiros, de molho suas preocupações,
Mas o meu dia, ainda nem terminou!
...na luta, mas o cansaço e a soneira, querem me derrubar!
Nem mesmo o galo, ainda se levantou! inda, nem cantou!
Para acordar os pais e as mães, nas suas labutas diárias!
Os filhos, eternamente sonolentos, se amontoam na cama;
E até as casas e os prédios, os “castelos de gelo” descansam, verticais!
Meu corpo fatigado esboça um “aí”, pensa estar acostumado!
Viciado e exausto, engana-se, ser rígido e indolor!
Cores, olhos, brilhos e buzinas, se atrapalham e passam por mim!
A cabeça dá voltas e o sono quer me derrubar à força!
Então, cravo minhas duas mãos no volante, ele não pode e nem vai, me vencer!
Pouco a pouco a vida boceja, desperta e se faz parecer normal
E é bem nessa hora que o meu dia, pede pra ir embora!
Que surpresa, nesse momento meu velocímetro continua em alta...
Me assusto, improviso um canto plano e tento ali, descansar!
Porém, em pensamento continuo a me desviar dos faróis, que me veem!
Nem a mente! Nem o corpo, conseguem me fazerem relaxar!
Pudera, se sobre meus ombros e empilhada na carroceria,
Guardo parte da riqueza distante, aquela que sustenta os meus!
A agonia e a preocupação extremada, me fazem conferir novamente as amarras!
O que era pra ser descanso logo acaba, rápido demais; passa!
Preciso ser e continuar forte, pois tenho que seguir adiante!
Me fiz, me fingi de forte e ultrapassei perigos!
Na boleia é desse jeito...
Carregamos nossos sonhos e muita fé, dentro do peito;
Deus no comando, e assim a gente, vai!
Passam das três..., alta madrugada!
Todos dormem o sono dos justos!
Já começou novo dia pra todos!
Colocaram nos travesseiros, de molho suas preocupações,
Mas o meu dia, ainda nem terminou!
...na luta, mas o cansaço e a soneira, querem me derrubar!
Nem mesmo o galo, ainda se levantou! inda, nem cantou!
Para acordar os pais e as mães, nas suas labutas diárias!
Os filhos, eternamente sonolentos, se amontoam na cama;
E até as casas e os prédios, os “castelos de gelo” descansam, verticais!
Meu corpo fatigado esboça um “aí”, pensa estar acostumado!
Viciado e exausto, engana-se, ser rígido e indolor!
Cores, olhos, brilhos e buzinas, se atrapalham e passam por mim!
A cabeça dá voltas e o sono quer me derrubar à força!
Então, cravo minhas duas mãos no volante, ele não pode e nem vai, me vencer!
Pouco a pouco a vida boceja, desperta e se faz parecer normal
E é bem nessa hora que o meu dia, pede pra ir embora!
Que surpresa, nesse momento meu velocímetro continua em alta...
Me assusto, improviso um canto plano e tento ali, descansar!
Porém, em pensamento continuo a me desviar dos faróis, que me veem!
Nem a mente! Nem o corpo, conseguem me fazerem relaxar!
Pudera, se sobre meus ombros e empilhada na carroceria,
Guardo parte da riqueza distante, aquela que sustenta os meus!
A agonia e a preocupação extremada, me fazem conferir novamente as amarras!
O que era pra ser descanso logo acaba, rápido demais; passa!
Preciso ser e continuar forte, pois tenho que seguir adiante!