AOS "IDIOTAS ÚTEIS" E AOS "PARASITAS"!

As pessoas às quais me dirijo nesse momento certamente não poderão ler essa mensagem, conquanto breve e sincera.

Não; elas não poderão lê-la. Mesmo se outra pessoa tentar lê para uma delas, dificilmente esta terá condições de escutar.

Sabe aquelas pessoas...aquelas que para o Capitão-mor não passam de "idiotas úteis", e, para o seu "Posto Ipiranga", são apenas "parasitas"? Pois é! Essas mesmas. É pra elas esse meu singelo recado.

Mas, nesse momento, elas não poderão lê-lo.

Nesse momento, elas não podem está com suas famílias, abraçar seus queridos, não estão dormindo direito, comendo direito e, como soldados no fronte de batalha, estão, diuturnamente, minuto a minuto, com suas vidas sob o fio da navalha...algumas já estão entubadas.

Entendeu por que elas não poderão ler minha singela, conquanto sincera, mensagem?

Diferentemente do Capitão, cujo ego e complexo de inferioridade são maiores que o sistema solar e a inteligência emocional menor que um grão de mostarda, essas pessoas não lerão essa mensagem porque, têm noção de suas responsabilidades e da nobreza e grandeza de ser um SERVIDOR PÚBLICO - independentemente de qualquer partido, ideologia ou dogma - e, por terem essa noção, nesse momento, elas não estão nas redes sociais, disseminando ódio, fazendo acusações levianas ou convocando manifestações para sua autopromoção, mesmo sabendo que isso representa quase um suicídio para o País.

Nesse momento, esses "idiotas úteis" e "parasitas" estão se revezando entre laboratórios (em busca de cura e prevenção) e corredores/enfermarias de hospitais e clínicas, no estrito cumprimento (e até muito além) do juramento que um dia fizeram de servir ao público, mesmo que isso, em determinados momentos, signifique a renúncia da própria vida.

É pra essas pessoas (que não terão tempo de ler) que eu escrevo essa singela mensagem.

Obrigado, "idiotas úteis", "energúmenos", "doutrinadores" e "parasitas"!

Graças ao vosso comprometimento e abnegação, nesse momento, eu posso, do conforto da minha casa, escrever essa singela mensagem porque sei que, no que depender de vós, apesar, do boicote voluntário, irresponsável e inconsequente do excrementíssimo presidente ao já nada fácil trabalho de vocês, quando eu precisar vocês estarão prontos para me socorrer.

Minha máxima consideração, admiração, carinho e apoio também àqueles da categoria 'daquelazinha' lá que "queria dar o furo a qualquer preço", que, nesse momento de extrema tensão e estresse, se têm doado para manter a sociedade, na medida do possível, vacinada contra outra pandemia mais antiga, mais ardilosa e talvez mais letal: a informação falsa, leviana, irresponsável e caluniosa, principalmente quando empregada com fins puramente egoísta, individualista e interesseiro, como tem se tornado regra entre nós.

A todos vocês, cientistas, profissionais de saúde, jornalistas e comunicadores, minha reverência!.

Claudinho Chandelli.