A MINHA MÃE

Minha mãe já não caminha entre nós, mas pela minha fé, vive para sempre nas searas do Senhor.

Ela tinha oitenta e um anos e alguns meses quando parou de respirar agora no dia dezessete de fevereiro.

Foi uma mãe exemplar, um ser humano exemplar, que nunca se cansou de buscar novos conhecimentos através da leitura contumaz; ela lia cerca de um livro por semana, durante toda a vida. Com ela, você podia discutir sobre diversos assuntos.

Somos cinco irmãos e ela nunca desistiu de nos orientar, mesmo com nossa teimosia de nos manter nos nossos enganos que ela sempre observava e dava uns corretivos.

Foi uma honra ser seu filho e dentro do possível, tenho me comportado com a honradez que aprendi com ela.

Como estou acima do peso, ela sempre me pedia para eu me cuidar. Pensei que já está na hora de obedecer minha mãe e sair do sedentarismo. Sua morte me encheu de determinação para fazer o que ela sempre me pediu.

Creio que os filhos sempre recebem conselhos de suas mães, mas existe uma teimosia que não os deixa fazer o que tem que ser feito, as mães agem com amor e o amor nunca erra.

Enquanto homenageio minha mãe, aproveito para te chamar a atenção para a sua, se você ainda a tem. Ouça sua mãe e seja obediente, o amor nunca erra.

A você minha mãe, peço a sua benção pois vou me dedicar aos exercícios que você me pediu tanto para eu fazer. Espero que no futuro, quando chegar a minha inefável hora, possa te encontrar no Paraíso. Um beijo mamãe.