Ao Misrael

Querido marido-amigo e poeta Misrael.

Quando eu não via mais estradas na minha frente, tua mão segura me mostrou/lembrou este Recanto maravilhoso!

Você me deu uma das chaves para minha recuperação, portanto, hoje te digo que você também ficará bem.

Sim, eu acredito que aqui é também o teu lugar, até mesmo antes de ser o meu.

Falo isso porque fui eu a te apresentar, lá em dias distantes, este espaço tão precioso.

Hoje você me retribui e depois se afasta...

Sinto-me só sem você aqui, mas ouso perguntar ao marido se estou escrevendo bem. Não pergunto ao poeta que você é, porque este sempre me dirá que continue, que prossiga...

Talvez eu já tenha encontrado algumas alternativas a mais, meu amor, mas jamais esquecerei do trabalho que você fez aqui por mim, unindo corações, mentes e orações em meu benefício.

Então, querido, fique a vontade para se afastar... Sei que você voltará, só não posso garantir que nossos tempos sejam o mesmo, mas tudo bem!

Como dizem quem te ama: vá no seu tempo, meu amor.

Vá e volte, querido poeta.

Vá e fique comigo, seja escrevendo poesia ou poetizando a chuva...

Vá e fique, lindo poeta. Lindo marido. Amigo precioso.

Vá. Volte, ou não... Simplesmente vá, agora, pois é teu direito.