Que saudades

Era tarde de um dia de criação

O barro e a água em um canto separados

E ele chegou e com toda a delicadeza moldou

As ações de suas mãos foram transformando

Aquele pequeno pedaço de barro

No boneco

E com um toque de amor

Com o sopro da vida o boneco se tornou Adão

O tempo passou e contra Deus Adão se rebelou

E com ele a terrível cena se fez

O que Deus mais temia ao homem chegou

A morte de Abel então se confirmou

Quando Caim seu sangue derramou

Desesperado pela ausência

Eva então chorou pelo ato que cometera

A sua revolta revelou a mais terrível maldição

Os tempos passaram e a maldição perambula

Ceifando e levando a todos com uma terrível crueldade

Choram mães e choram pais, filhos e esposas choram todos

Pela dor indescritível da ausência

As lembranças nos enganam e choramos

Pelo simples fato da inexistência de quem perdemos

Para o ato mais cruel da desobediência

A morte

Mas Deus por sua morte concede a vida

E ela é com abundancia vida

Ao ouvir o alarido de trombetas

As saudades acabarão e os mortos em cristo ressurgirão

Mais lagrimas rolarão do rosto de mães e pais, de filhos e filhas

Ao ver que os que deixaram saudades ressurgiram

Para com Deus morar e no Novo céu habitar

Ao meu amigo Ranieri que se foi saudades eterna amigo!

Ed Martins
Enviado por Ed Martins em 10/12/2019
Código do texto: T6815689
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