À Pequena Dama do Tapete Vermelho
Lá vem ela!
Entra e brilha a pequena dama do interior, rosa brejeira, arteira, faceira. O tapete se estende a ti.
Chega assim sorridente com sempre, suave popular.
Devo dizer o que se passa no interior de quem a vê?
Preciso expressar o que provoca teu bom dia,
Teu encanto e alegria? Você sabe que não!
Também sabe os limites dos sonhos, os limiares ultrapassáveis e os que não o serão.
Mesmo assim, escrever ao menos escreverei
E de longe, muito longe, do show participarei.
Vai menina das botinhas, mulher de verdade!
Segue teu passo, baila no compasso que assim
A inspiração te seguirá e longe, muito longe
Alguém aplaudirá o bailado, bravo! Bravo!
Ave a do tapete vermelho!
Teu pobre e sem talento bardo a saúda!