A dimensão do que vemos e sentimos está em nós.
Não há como negar... Tudo é temporário e perene nesse mundo:
- emoções; pensamentos; ilusões, tristezas, pessoas; cenários...
Nenhuma força é tão grande para fazer esquecer pessoas especiais que, por algum motivo, um dia nos fizeram felizes, mas se distanciaram de nós passando para o outro lado do caminho.
Hoje uma janela se abre na casinha da saudade. Lembranças eternas daqueles que estão do outro lado do véu, especialmente do meu pai Gabriel Candido Ferreira, e do meu sobrinho, Carlos Alberto Candido Pereira.
Saibam que os amamos infinitamente!
Vamos seguindo no trilho da vida e nos refazendo no labor do trabalho, nas palavras que consolam, nos abraços sinceros, no brilho da Lua, nas verdades aprendidas e nos testemunhos de fé que nos mantém vivos.
O rabino, Henry Isaac Sobel, escreveu:
" Imagine que você está à beira-mar e vê um navio partindo. Você fica olhando, enquanto ele vai se afastando, cada vez mais longe, até que finalmente aparece apenas um ponto no horizonte. Lá o mar e o céu se encontram. E você diz: “Pronto, ele se foi. "Foi aonde? Foi a um lugar que a sua visão não alcança, só isso. Ele continua tão grande, tão bonito e tão imponente como era quando estava perto de você. A dimensão diminuída está em você, não nele. E naquele momento em que você está dizendo: "Ele se foi”, há outros olhos vendo-o aproximar-se e outras vozes exclamando com alegria: “Ele está chegando”."
Pensando assim, fica fácil imaginar e crer na magia do reencontro.
Que a saudade não nos seja um rio caudaloso de caprichos e de desesperanças!
E que as violetas sempre voltem a florir! O nosso sorriso também!