Homenagem a Tia Clarice Olah

Diz a lenda da Vó Estela que quando fomos para Vila Dirce em Carapicuíba. Ficamos uns meses na casa do bisavô Josif. Enquanto Vô José construía 03 cômodos, banheiro, fossa, poço com sarilho, num terreno de 12x33 metros na Estrada da Aldeia 4550.

Lá estava a Tia Clarice, meiga e pronta, sempre a brincar com a gente. Na época com três sobrinhos: Davi Olah, Ricardo Olah e Eliane Estela Olah, o quarto estava a caminho. Sergio Olah, nasceu em 1968 , quando nos mudamos para a casa nova.

Na frente da futura construção altos eucaliptos. E cantos maravilhosos de bem-te-vi’s escondidos com seus ninhos no meio das folhas. Andorinhas em voos brincando de aviãozinho acrobata.

Vivemos no meio do amor de tios e tias através de brincadeiras de infância.

Foi lá que ficou registrado o amor na memória: pega-pega, esconde-esconde, casinha, carrinho de rolimã, jogo de taco, cipó, pipas que na época atendiam pelos nomes de: capucheta, quadrado, barrilete, raia, peixinho.

Depois que mudamos não perdemos contato porque a casa da Vó da Pomba, era assim que minha mãe ensinou seus seis filhos a chamar a querida vovó, para fazer diferença da Vó da Lapa. Foi a melhor expressão que minha mãe escolheu: Vó da Pomba. Porque minha vó Esther tinha muitas pombas.

E uma pombinha muito especial. Que se mantinha na dela e queria paz para todos nós chamada Clarice.