Donzela

Mostre-me, o seu ingênuo olhar.

Para que eu mentalmente possa,

Penetrar no seu mundo de amar.

Minha encantadora Donzela.

Mostre-me, o seu triste rosto.

Para que silenciosamente eu sinta,

As suas mazelas em desgosto.

Minha longínqua e tímida Donzela.

Mostre-me, a sua singela entranha.

Para que eu divague na profundeza,

Da sua febril e incolor vergonha.

Minha mística e mestiça Donzela.

Mostre-me, a sua ingênua felicidade.

Para que eu entenda a sua doce alegria,

No seu quase apagado e branco sorrir.

Minha divina e admirada Donzela.

Mostre-me, o seu afago gostoso.

Com a ternura do seu carinho,

No balsamo do seu olhar amistoso.

Minha amada e desejada Donzela.

Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.

Joabe o poeta
Enviado por Joabe o poeta em 16/09/2019
Código do texto: T6746160
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